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quarta-feira, 11 de julho de 2007

Reminiscências II....

Para todos e todas que ardentemente,persistentemente e devotadamente buscam : a alma par . Profiram ela,mentalizem-na, verbalizem ela com toda a força do seu ser...O Cosmos e Deus os desejam UNIDOS E REUNIDOS ! YAN convicto.

ORAÇÃO DO REENCONTRO DE ALMAS.. yan

Há muito tempo...Minha Alma te procura...

A muito tempo minha Alma

busca a tua...

Para juntos eclipsar esta saudade...

Que nossos olhos não conseguem mais esconder...

Busco-te a tanto tempo...Alma minha...Que minha boca somente espera...O momento sublime...De reencontrar seus lábios...De sentir teu gosto...De te fazer sorrir...Me alimentando de tua felicidade...E teu riso...Quero transforma-la...No ser mais feliz...Que já viveu...Em todos os Tempos...Minha razão de viver neste instante...

E em toda a eternidade

És tu...Minha religião...

Meu Altar...Minha verdade...

Meu princípio...E o meu fim...Te Amar...

É minha iluminação...SIM !

Amar-te intensamente...

A cada dia...Cada vez mais...

Como nunca fostes...

Amada antes...

Vem...

Alma que me quer...

A hora é esta... ADONAI yan ayrton....

obrigado meu anjo de guarda

EU , YAN AYRTON.

Sou....A presença viva dos ventos...

Acariciando seu rosto...Seu corpo lindo...

Nas noites quentes de primavera...

As margens do êxtase

No âmago dele...

Deslumbrado...Revelado...

Sou...A presença viva...

Do espírito imortal...

Da Centelha Divina...

Da Verdade...

Da Essência...

Que supera o Caos...

Buscando a perfeição em ação

Embrenhado...

Em novas cruzadas...

Buscando novas conquistas...

Novos Mundos...

Absolutos sentires.....

Sou...A presença...

De tudo aquilo que existe...

Que anima...

Presença passada...

Presente e futura...

Presença...

Da essência Universal...

Em tudo aquilo que vibra

Brilha e emite...Sou...Parte homem...Parte mulher...Parte Luz...Parte escuridão...Parte Paz...Parte Guerra q não a quer +...Entendimento de tudo...Princípio do Nada...Parte do Todo...Filho do Sol...Amante da Luz...Superando a Escuridão...Yin e Yang...No meio YanDo qual o equilíbrio...É o cerne da Sabedoria...Da iluminação...Da Verdade Suprema...Do Caminho do Meio...Luminosamente gautâmicoDo Tao ao infinito.Sou o que Sou...Parte Material...Parte Espírito...Alma...Pensamento...Sentimento...Ação viva...De quem Sou...E de quem serei...Em todas as dimensões...Luz...Amor...E Paz...Reverbero e souA presença viva dos ventos...Doo-me para tiDeslumbrado...

Revelado...Luz...Amor...

E CriaçãoEM TI ...

Eu Sou YAN AYRTON. BH , 12 de dezembro de 2005.

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Os versos do poema, que compõe a ¨Ode à Alegria¨ estão no 4º e último movimento da 9ª Sinfonia, e não são de Beethoven, e sim do seu conterrâneo Friederich Von Schiller, fundamental poeta, dramaturgo e filósofo alemão.

Após conhecer o poema de Schiller em 1792, Beethoven, que tinha na alma o ideário da liberdade e do amor pela humanidade, absolutamente fascinado, decidiu inserir em sua arte aquela peça, quem sabe de inspiração divina, que acabara de ler.
Em fevereiro de 1824, depois de 32 anos, estavam musicados os difíceis versos de Schiller, e um Beethoven já praticamente surdo, fazia nascer a sua obra-prima, que Brahms retratou com as seguintes palavras: "ouví-la é como escutar atrás de si o ressoar dos passos de um gigante".
A música e os versos, que vão infra-citados e traduzidos, são uma verdadeira exaltação à fraternidade humana e nos faz vislumbrar no futuro um mundo onde seremos um só povo!
Minhas indagações prosseguiam. Os versos de ¨An Die Freude¨ ou Ode à Alegria foram feitos por Schiller para um amigo.

Ode à Alegria (An Die Freude) Friedrich Schiller

Oh amigos, mudemos o som!
Entoemos algo mais prazeroso E alegre!
Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios pelo fogo entramos
Em teu santuário celeste!

Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.

Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce vôo se detém.

Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,

Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!

Mesmo aquele que conquistou apenas uma alma,
Uma única alma em todo o mundo.

Mas aquele que falhou nisso
Que não fique chorando sozinho!

Da alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.

Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim para se erguer diante de Deus!

Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Exultantes como o herói diante da vitória.

Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios pelo fogo entramos
Em teu santuário celeste!

Enviem um beijo ao mundo todo!
Mundo, você sente a presença do seu Criador?
Pois milhões se abatem diante dele!

Abracem-se milhões!
Porque Irmãos, além do céu estrelado
Deve haver um Pai Amado! ( Tradução minha, Y Ay )

Conforme podemos observar nos versos acima não há a menção a supremacia de uma nação sobre a outra, ou de um credo, ou de uma raça.
Há sim, a glorificação de um ideal supremo que não enxerga fronteiras para a fraternidade humana.

Nesse mundo, onde visionários geniais ,fundamentaiscomo Schiller e Beethoven nos colocam, não há espaço para querelas ultra-nacionais, religiosas, patrimonialistas ou segregacionais.

Um só povo, uma só nação!
Pode não ser hoje, pode não ser breve, mas eu acredito numa futura renovada e unida Humanidade após a chegada Dele! YAN AYRTON

The suns and planets that form the constellations of the billion billion solar systems and go pouring, a tossing flood of shining globes, through the viewless arteries of space are the blood corpuscles in the veins of God;
and the nations are the microbes that swarm and wiggle and brag in each, and to think God can tell them apart at that distance has nothing better to do than try. This--the entertainment of an eternity. Who so poor in his ambitions as to consent to be God on those terms. Blasphemy? No, it is not blasphemy. God is as vast as that, he is above blasphemy; if He is as imense as that, He is beneath it. Y Ayrton

El sueño de la razón produce monstruos ;Miseria,racismo,ignorancia,fascismo,terrorismo.

Los monstruos que el sueño de la razón del siglo XX ha producido y produce se han llamado y se llaman miseria, racismo, ignorancia, contaminación, pero también imperialismo, fascismo, nazismo, estalinismo.

Por otra parte, el holocausto, los campos de exterminio, la discriminación, el antisemitismo, el sionismo, el terrorismo, la guerra.
¿Queremos seguir?

La lista está abierta y la madre de los horrores está siempre en cinta.

Horrores pequeños y grandes, incluso cotidianos, que la sociedad distraída permite y casi tolera.

Horrores que hoy se mueven a sus anchas en el caldo de cultivo del consumismo salvaje, de la competencia mercantil a cualquier precio, de la búsqueda afanosa y cínica del provecho individual.

O en las doctrinas bestiales del integrismo religioso o de las ideologías políticas que anulan los valores y los derechos en nombre de una pureza que no existe, que no debe existir, que no tiene razón de existir.

Contra esta deriva angustiosa, la sensación de impotencia que transmiten los medios de comunicación es evidente, desconsolada y desconsolante.

Cada nuevo horror parece desplazar el horror del día anterior, como queriendo olvidarlo en el limbo de las noticias ya pasadas y de los hechos que ya no requieren evidencia…

La crónica se desgrana por la historia sin hacerse ejemplar, sin amaestrar, sin proveer de paradigmas para el futuro. Muy al contrario!

La memoria se evapora, se vuelve a formar y se transforma, se convierte en otra cosa, se transcribe y reescribe en un contínuo, consciente o involuntario, proceso de reformateado.

¿Recordamos lo que ha sucedido de verdad (pero ¿qué quiere decir de verdad?) o bien nuestra memoria sufre un proceso de reescritura orweliano? ¿Qué es la historia? ¿Escritura, reescritura, interpretación, relato, fábula, qué?
Añadamos entonces dos monstruos más a nuestra lista: el revisionismo y la duda.

Revisionismo para darle la vuelta a las chaquetas de la historia y descubrir un tejido distinto y brillante que esconda las taras y los defectos de nuestras vivencias.

Duda que nos lleve a poner en tela de discusión cada uno de nuestros recuerdos, de nuestras convicciones, que pueda servir para sacudir la conciencia individual y dirigirla hacia una ideología “normal” que domine a la indiferencia.

Si ésta es nuestra condición actual, la contraseña, sino suficiente, por lo menos necesaria, es entonces la “recuperación de la memoria”. Memoria de la historia, de la crónica, de nuestra vida cotidiana, de nuestro futuro. Atrapar y fijar sobre el papel palabras e imágenes que no se escurran por entre los dedos, que fijen el pasado, lo comenten y lo aclaren, que nos ayuden a recordar, a comprender y a seguir adelante. Palabras e imágenes... para producir memoria.

"It is probably true quite generally that in the history of human thinking the most fruitful developments frequently take place at those points where two different lines of thought meet. These lines may have their roots in quite different parts of human nature, in different times or different cultural environments or different religious traditions: hence if they actually meet, that is, if they are at least so much related to each other that a real interaction can take place, then one may hope that new and interesting developments may follow." - Werner Heisenberg

"The life we live, the world we live in, is a mirage. If we understand a mirage, we understand a miracle." -Rodney Collin

“On such things as matter we have all been wrong, what we have called matter is energy, whose vibration has been so lowered as to be perceptible to the senses. There is no matter.” - Einstein

"...But my livliest interest is not so much in things, as in the relations of things. I have spend much time thinking about the alleged pseudo-relations that are called coincidences.What if some of them should not be coincidences?" Charles Fort (1874-1932) in: Wild Talents

The range of what we think and do is limited by what we fail to notice. And because we fail to notice that we fail to notice, there is little we can do to change; until we notice how failing to notice shapes our thoughts and deeds. -R. D. Laing

What I thought was unreal now, for me, seems in some ways to be more real than what I think to be real, which seems now to be unreal. -Dr Fred Alan Wolf, physicist and writer.

2.012 aproxima-se.

PROFECIAS MAYAS YanAy

Primera Profecía

El mundo de odio y materialismo terminará el sábado 22 de de diciembre del año 2012 y con ello el final del miedo, en este día la humanidad se tendrá que escoger entre desparecer como especie pensante que amenaza con destruir el planeta

o evolucionar hacia la integración armónica con todo el universo, comprendiendo y tomando conciencia de todo esta vivo y que somos parte de ese todo y que podemos existir en una nueva era de luz.

La primera profecía nos dice que a partir de 1999 nos quedan 13 años, para realizar los cambios de conciencia y actitud para desviarnos del camino de destrucción por el que avanzamos,
hacia uno que abra nuestra conciencia y nuestra mente para integrarnos con todo lo que existe.

Los Mayas sabían que nuestro sol es un ser vivo que respira y que cada cierto tiempo se sincroniza con el enorme organismo en el que existe, que al recibir un chispazo de luz del centro de la galaxia brilla mas intensamente,
produciendo en la superficie lo que nuestros científicos llaman erupciones solares y cambios magnéticos, ellos dicen que esto sucede cada 5125 años,

que la tierra se ve afectada por los cambios en el sol mediante un desplazamiento de su eje de rotación, y predijeron que a partir de ese movimiento se producirían grandes cataclismos,
para los mayas los procesos universales como la respiración de la galaxia son cíclicos y nunca cambian, lo que cambia es la conciencia del hombre que pasa a través de ellos, siempre en un proceso a la perfección ( recordemos el mensaje de Jesucristo en la Biblia:

“sed perfectos como lo es su padre en el reino de los cielos”).

Los Mayas predijeron que el sábado 22 de diciembre del 2012

el sol al recibir un fuerte rayo sincronizador proveniente del centro de la galaxia cambiará su polarización y producirá una gigantesca llamarada radiante.

Por ello la humanidad deberá estar preparada para atravesar la puerta que nos dejaron los mayas, transformando a la civilización actual basada en el miedo en una vibración mucho más alta de armonía, solo de manera individual se puede atravesar la puerta que permite evitar el gran cataclismo que sufrirá el planeta para dar comienzo a una nueva era, en un sexto ciclo del sol.

La primera profecía nos habla del tiempo del no tiempo, un período de 20 años que empezó en 1992 y que termina en el 2012,

donde la humanidad entraría en el último período de grandes aprendizajes, grandes cambios.

Asimismo la anunció que siete años después del comienzo de este período comenzaría una época de oscuridad que nos enfrentaría a todos con nuestra propia conducta, dijeron que las palabras de sus sacerdotes serían escuchadas por todos nosotros como una guía para despertar,

ellos llaman a ésta época como el tiempo que la humanidad entrará al gran salón de los espejos,

una época de cambios para enfrentar al hombre consigo mismo para hacer que entre al gran salón de los espejos y se mire, y analice su comportamiento con el mismo, con los demás, con la naturaleza y con el planeta donde vive.

Una época para que toda la humanidad por decisión conciente de cada uno de nosotros decida cambiar, eliminar el miedo y la falta de respeto de todas nuestras relaciones.

Yo estou escriebiendo en castellano para usted Ñaño. Adelante encierro.YAN AY

A tribute to him. Yan Ay

LUDWIG VAN
BEETHOVEN
(1770-1827)

In popular imagination, Beethoven was the first Romantic composer,

living his life on a grand and passionate scale,
railing against his deafness, beseeching God for comfort, and scowling at society's conventions.

From a practical standpoint, he was the first important composer to make his living outside of the traditional venues of court and church.

Musically, Beethoven was a revolutionary,

whose innovations of scale and form are still being assimilated by composers, performers and audiences to this day.

This most singular of musicians actually began his career in a traditional fashion. His father was a (not very good) tenor employed by the Elector of Bonn; he both recognized his son's talents and attempted to exploit them by arranging concerts in the family apartments.

After young Beethoven's studies, he assumed a position as a violist in the Elector's court and theater orchestras. His talents, both as a keyboard virtuoso and as a composer, attracted much notice from members of the court, and he came to be on easy terms with several members of the aristocracy. The most important of these was the Count Ferdinand Waldstein, who arranged a stipend for the young composer to study with Haydn in Vienna, and who wrote at Beethoven's departure, "With the help of assiduous labor you shall receive Mozart's spirit from Haydn's hands."

Beethoven left Bonn in 1792, and never returned. Although his studies with Haydn did not go well, Beethoven quickly cultivated the friendship of the aristocracy in Vienna, as he had in Bonn.

He performed in their salons, and composed music for their entertainment, most often dedicating each new work to a wealthy friend. Indeed, Beethoven depended on the patronage of his aristocratic admirers to survive. He would stay at their homes, or accompany them to their country estates; they would would purchase copies of his newest pieces, attend concerts given to premiere his works, and recommend him as a teacher.

On two occasions, in 1800, and then from 1814 onward, his patrons provided him with a formal stipend so that "the necessities of life would not block his genius."

Meanwhile, Beethoven's reputation grew steadily.

He was already acknowledged to be the greatest of pianists.

No one even approached the drama, the sentiment, or the nobility of musical expression in his playing.

In April, 1800 he had his first major success as a composer before a public audience in Vienna, when his First Symphony, Piano Concerto in C (published as No. 1) and Septet were performed.

The next year, Beethoven received his first commission for a stage work - the ballet Creatures of Prometheus .

These were instantly popular, and new commissions came very quickly; for a time Beethoven was often working on four compositions at once at once.
But these were also the years in which Beethoven realized he was going deaf. By October 1802, Beethoven had reached such a state of despair that he contemplated suicide. In a letter "intended to be read by my brothers after my death" he concludes: ...Oh Providence - grant me at last but one day of pure joy - it is so long since real joy echoed in my heart - Oh when - Oh when, Oh Divine One - shall I feel it again in the temple of nature and mankind - Never? - No - Oh that would be too hard."

Beethoven survived the depression by throwing himself into work.

The compositions of the next decade, sometimes referred to as the "Heroic Years," included the Symphony No. 3 ( Eroica ), Symphony No. 5 (with its famous motto of "fate knocking at the door)," and Symphony No. 6 (Pastoral), as well as the Waldstein and Appassionata piano sonatas;

each work seems to break the boundaries of classical form and rhetoric. Most of these works were warmly received. Unfortunately, Beethoven's grandest effort of the decade, his opera Leonore was judged a failure at its premiere. Only in 1814, revised several times over and renamed Fidelio was it a success.
Beethoven's passions, always outsized, were the equal to and inseparable from his heroic artistic stance.

Throughout his life he would develop grand amorous attachments for women who were generally unattainable or uninterested in an intimate relationship. This culminated in his infatuation with the "Immortal Beloved."

A single letter to this mystery woman, probably written in 1812, survives;

it is so filled with barely controlled passion that the words make almost no sense. Although the affair make have been consummated, it did not last.
Vienna at this time was under the control of the French, and most of Beethoven's noble supporters had fled the city.

Even after their return in 1814, Beethoven's situation had changed. A new generation was beginning to determine taste in the city, and Beethoven's works, although much admired, were no longer as popular in 1820 as they had been in 1803. Partly this was because, as Beethoven's hearing worsened and eventually left him completely, his compositions became increasingly abstract and personal. Beethoven was also laboring longer over each score, and they came less frequently.

In 1808 he could produce a concert that included the Fifth and Sixth Symphonies, the Fourth Piano Concerto, selected movements from a Mass, the concert aria "Ah, Perfido, " and the Choral Fantasy .

A similar venture in 1824, consisted of the Overture, Consecration of the House , selections from the Missa Solemnis , and the Ninth Symphony,

a long concert by today's standards, but not the four hour plus marathon of 1808.

After these works, Beethoven turned to composing string quartets. He had not written for the medium in twelve years, but in the last years of his life he concentrated almost exclusively on them.

Together with his late piano sonatas, these works show the master again exploring new musical territory, experimenting with form and harmonic procedure.

To this day, composers struggle to follow him in his final vision.I Yan Ayrton thank you forever for your music and for your inspiration supreme Ludwig !

El 5 de diciembre de 1791 moría

en plena juventud creadora un talento de máxima envergadura, un genio de genios, un enviado de las estrellas:

Wolfgang Amadeus Mozart, el amado de los dioses.

Desde el mismo instante de su muerte se convirtió en una leyenda viva:
amó la vida y la música, sintió en sus carnes el dolor por la pérdida de cuatro de sus hijos;

fue envidiado, incomprendido, deseado.

Buscó el conocimiento desde el primer sollozo de la cuna; su música llega al corazón.

Los niños le aman, le veneran, hablan su mismo idioma. A pesar de miles de libros escritos aún se desconoce lo esencial de su alma.

Nadie estuvo tan cerca de los ángeles como él.Mozart conoció la soledad del que habita en las alturas, la indiferencia de los que no entienden, el rencor de los que no llegan ni alcanzan.

Tuvo que ganarse la vida para dar de comer a su familia.

Aunque no les dio ningún valor, jamás dudó de sus dotes extraordinarias venidas de las estrellas.

Salzburgo no le dio importancia en su día: hoy vive gracias a su leyenda interminable.

Viena fue el corazón donde se estableció para enseñar a las generaciones venideras que un niño, cuando habla, siempre tiene algo bueno que decir. París le grabó en su alma el recuerdo de la muerte de su madre en una ciudad extraña.Se entregó en cuerpo entero al gran arquitecto del universo: es el masón más famoso de la historia. Por su pertenencia a la logia, un sacerdote se negó a darle la extremaunción. Por culpa del mal tiempo imperante y una lluvia pertinaz, nadie sabe dónde está enterrado: fue tirado a una fosa común como el más vil de los mortales. El gran maestro Joseph Haydn, autor del himno oficial alemán, dijo de él: «Os lo digo ante Dios, con la mayor sinceridad, vuestro hijo es el más grande de los compositores que yo haya conocido, en persona o de nombre».Quien escucha una vez a este gran compositor ya no puede prescindir de su compañía. Su música penetra en el corazón con una suavidad transformadora, deposita en cada célula humana el rocío de una espuma que sabe a verdad y contento.En el doscientos cincuenta aniversario de su nacimiento, su nombre evoca eternidad, destila esperanza, siembra ganas de vivir. Mozart nunca decepciona, alegra el momento, crea magia, es ese refugio seguro que nos da oxígeno cuando todo parece contaminado, a punto de perecer. Si tuviera que ir a un lugar solitario en el último rincón de la Tierra, su música me daría alas para sonreír, estaría encantado de gozar a solas con su sana presencia. Le amo porque suena a verdad, le respeto porque me hace soñar, le adoro porque me enseñó lo que un hombre sólo necesita en esta vida para ser feliz y estar a bien consigo mismo: humildad, sinceridad y honradez.Es un amigo de verdad: por eso le quiero y le defiendo a capa y espada allí por donde voy. Sus melodías curan, su ritmo embriaga y entusiasma, sus silencios hablan. Cuando le escucho creo estar oyendo a un ángel que me habla; cuando oigo pronunciar su nombre mis ojos, sin hacer nada para lograrlo, ganan un brillo especial en la mirada. Si no hubiera nacido, el mundo sería más pobre; le faltaría algo esencial. Su existencia eleva la condición humana, la pone en una feliz disposición para recibir el premio ejemplar del universo: la mano milagrosa que salva. Demostró que los milagros existen, están a la orden del día. Lo que hizo casi nadie lo puede igualar: conservar a perpetuidad la imagen del niño eterno.Mozart sabe a perfume de infancia, suena a regalo de Navidad, destila honores de realeza auténtica, crea sueños de inmortalidad.El niño que no muere nunca jamás podrá olvidar su nombre. Desde donde está compone sin cesar las alegrías que todos necesitamos para poder vivir sin molestar. Su ángel de la guarda no nos abandona nunca: conoce bien, a la perfección, que una sola nota suya nos hace más falta que todo el oro del mundo.

Una vez dijo a su querido e inolvidable padre:

«Yo no puedo escribir en verso, no soy un poeta.
No puedo distribuir las frases de un modo artístico, de modo que puedan producir sombras y luces, no soy un pintor.
No puedo tampoco expresar con signos y una pantomima mis sentimientos y mis pensamientos, no soy un bailarín.
Pero puedo hacerlo con los sonidos: soy músico».

Ha sido, es y será el más grande músico de la historia,
el más sublime poeta del corazón,

el que hace llorar de alegría,

el que convierte la vida gris y aburrida

en sol centelleante de claridad y hermosura.

Gracias a Mozart la vida es un viaje feliz hacia la eternidad.

El que va en su camino encuentra piedras que cantan y estrellas que brillan en la mañana.YAN AYRTON siempre comovido .

The child Wolf , Mozart .

Um poema genial do magistral Manuel Bandeira . De se chegar às Lágrimas .

NO DIA 5 de dezembro de 1791
Wolfgang AmadeusMozart entrou no céu,
como um artistade circo,
fazendo piruetas extraordinárias
sobre um mirabolante cavalo branco.

Os anjinhos atônitos diziam:
Que foi?
Que não foi?
Melodias jamais ouvidas voavam nas linhas suplementares superiores da pauta.

Um momento se suspendeu a contemplação inefável.
A Virgem beijou-o na testa.
E desde então Wolfgang Amadeus Mozart foi o mais moço dos anjos.

Manuel Bandeira - Mozart No Céu

in Lira dos Cinquent'anos

“The Age of Mozart (1756–1791):

Europe and America during Enlightenment and Revolution”

is a collaborative project celebrating the 250th birthday of Wolfgang Amadeus Mozart

and the era in which he lived.

Special emphasis has been placed on Mozart’s music along with the cultural, political, philosophical, and historical background of the era.

Happy Birthday, Mozart!

Sponsored by • The College of Charleston, School of Humanities & Social Sciences, Dean Samuel M. Hines, Jr. and School of the Arts,

Talvez hoje,música multifacetada humana, possamos esquecer o que nos tem dividido e lembrar a imensa dívida que nos une e que não cabe em nenhum orçamento, este imenso vínculo de alma e de caminhada .

Porque cada partitura é um poema - noutra forma de ser - que nos dá o sonho, a agonia, toda a emoção, enfim, até o deleite do que antecipadamente sabemos sentir no acorde seguinte.

Hoje seria o seu derradeiro requiem se este blog não tivesse música.YAN AYRTON

Einstein e a sua teoria da Relatividade .O mundo jamais foi o mesmo depois.

Ano Miraculoso

O ano de 1905 entrou para a história da ciência como o Ano Miraculoso de Albert Einstein, no qual o então jovem cientista apresentou seus monumentos ao mundo – a Teoria da Relatividade Especial e a Teoria Quântica da Luz – e, no que foi pouco mais que um “P.S.” ao artigo inicial sobre a relatividade, demonstrou que matéria e energia são uma coisa só, quantidades-irmãs relacionadas pela equação E=mc2.

A ciência só reconhece um outro Ano Miraculoso, o de 1666, no qual Isaac Newton desenvolveu o cálculo diferencial e integral, estudou a natureza da luz e lançou as bases do que viria a ser a Lei da Gravitação Universal.

É justo dizer que, entre o século XVII e o início do século XX, a humanidade viveu numa Era de Newton. E, embora o trabalho de Newton continue sendo fundamental, também é correto dizer que, desde 1905, esta é a Era de Einstein.

Diferente de uma grande sinfonia de Mozart ou de uma bela pintura de Michelângelo, porém, a grandiosidade do trabalho de Einstein não se torna evidente assim que temos a oportunidade de vê-lo ou ouvi-lo; muitas pessoas se dizem incapazes de compreendê-lo; e muitas mais talvez nem acreditem que o esforço valha a pena.

Essa crença, no entanto, é uma ilusão, pois o legado de Einstein está em toda parte. O sistema de posicionamento global que guia aviões, navios e carros é obrigado a levá-lo em conta. A tela de computador em que você lê este texto, a televisão, as usinas nucleares, o CD player, a tomografia computadorizada e as armas atômicas também fazem parte dele.
A calma antes da tempestade
Se você vivesse na Europa ocidental em 1905, o mundo poderia lhe parecer um lugar bastante calmo e estável. Tedioso, até. A guerra entre Japão e Rússia, travada do outro lado do globo, caminhava para o fim. Um ano antes, Inglaterra e França haviam firmado um acordo de paz que encerrava quase um milênio de hostilidade mútua. Entre os nórdicos, a Noruega, então governada pela Suécia, decidiu pedir independência e conseguiu – sem guerras ou revoluções: bastou um plebiscito.

No mundo da ciência, a situação era parecida. A mecânica de Isaac Newton dava conta dos movimentos dos corpos na Terra e dos astros no céu. Uma teoria mais recente, a eletrodinâmica, elaborada pelo escocês James Clerk Maxwell em meados do século XIX, explicava satisfatoriamente os fenômenos elétricos, magnéticos e a luz.
Tanta estabilidade, porém, não passava de ilusão. A guerra e a penúria do povo russo já haviam provocado um revolta em janeiro de 1905, o Domingo Sangrento, que deixou mais de 1.000 manifestantes mortos em São Petersburgo. O acordo entre França e Inglaterra desagradou ao kaiser da Alemanha, Guilherme II, e deu início à política de alianças que desaguaria na I Guerra Mundial.
A armadura da ciência também tinha suas fissuras. Newton e Maxwell pareciam perfeitos se deixados cada um em seu campo, mas incompatibilidades surgiam quando mecânica e eletrodinâmica tentavam andar juntas.

A teoria de Maxwell descrevia a luz como uma onda. Supunha-se que ondas só poderiam existir se houvesse um algo para carregá-las, como o ar transporta o som. Supunha-se que ondas só pudessem se propagar por um meio. Daí a pergunta: qual o meio em que a luz se propaga?
A melhor resposta que a ciência do final do século XIX conseguiu encontrar foi o éter, uma substância misteriosa que preencheria o espaço entre as estrelas e planetas e permearia o próprio ar. No entanto, uma análise mecânica das propriedades que esse éter precisaria ter dava origem a resultados fantásticos: ele teria de ser fluido, infinitamente rígido e incapaz de produzir atrito. Além disso, as equações de Maxwell definiam uma velocidade fixa para a luz no éter, da ordem de 300.000 km/s.Essa propriedade levou alguns cientistas a tentar usar a velocidade da luz para detectar o movimento do éter. O princípio é simples: se a Terra se move pelo éter que preenche o espaço, deve haver um “vento” de éter atingindo o planeta, como ciclista sente o vento no rosto ao pedalar, mesmo num dia de ar parado. E se a velocidade da luz no éter é sempre a mesma, um raio de luz emitido “a favor do vento” deve ter velocidade diferente, para um observador na Terra, do que um raio “contra o vento”.
No entanto, uma experiência realizada em 1887 por Albert Abraham Michelson e Edward Morley não detectou nenhuma variação. Para explicar esse resultado, novas propriedades, ainda mais esotéricas, foram propostas para o misterioso meio de propagação da luz, o éter.
Outra questão que preocupava os cientistas era a chamada “radiação do corpo negro”. Um “corpo negro” é um objeto que não reflete nenhuma luz – toda a radiação que parte dele é, portanto, resultado de sua temperatura, como um forno. Cálculos feitos com base na idéia de que a radiação é um fluxo contínuo de ondas previam que um corpo corpo negro deveria liberar quantidades infinitas de energia – obviamente, um absurdo. O dilema foi resolvido, na virada do século XIX para o XX, por Max Planck, que propôs que a energia não é liberada como um fluxo contínuo, mas por meio de “pacotes” individuais. Esses pacotes foram chamados de quanta (plural), ou quantum (singular). Embora a hipótese quântica resolvesse o paradoxo do corpo negro, muitos cientistas duvidavam dela, considerando-a mais um artifício matemático do que uma descrição acurada do funcionamento da natureza.

“Muito revolucionário”: o efeito fotoelétrico

Em 1905 Albert Einstein tinha 26 anos, estava casado há dois com sua primeira mulher, Mileva, e tinha um filho pequeno, Hans Albert, para sustentar.

Vivia na Suíça, onde trabalhava no escritório de registro de patentes de Berna.

Em 1901, a Universidade de Zurique havia rejeitado sua tese de doutorado.

Em 1902, antes do casamento, Mileva dera à luz uma filha de Einstein, Liesrl.

O destino de Liesrl Einstein é desconhecido até hoje: aparentemente, a menina foi entregue para adoção na Hungria.

O primeiro dos cinco artigos publicados por Einstein nesse ano é o único a que ele próprio se refere, em correspondência com amigos, como “muito revolucionário”.

O comitê do Prêmio Nobel provavelmente concordava com Albert, já que foi pela lei do efeito fotoelétrico, descrita nesse trabalho, Sobre um ponto de vista heurístico a respeito da produção e transformação da luz, que Einstein receberia o Nobel de Física, em 1921.

O efeito fotoelétrico é bem simples de descrever: alguns metais, quando iluminados, absorvem luz e emitem elétrons. Esse fenômeno está na base da tecnologia da televisão e dos painés de energia solar – a câmera de TV e os painéis, afinal, fazem exatamente isso, transformam luz em eletricidade.
Fácil de descrever, porém, o efeito fotoelétrico era bem difícil de explicar. A solução de Einstein foi tão elegante quanto surpreendente: apropriando-se do conceito de quantum de energia de Planck, ele demonstrou que seria muito mais simples analisar o efeito se a luz fosse tratada não como uma onda contínua, mas como um feixe de partículas. Esses quanta, ou átomos de luz, depois viriam a ser chamados de fótons.
O que há de revolucionário nessa abordagem é sua ruptura com a idéia da luz como uma onda contínua, central nas equações da teoria eletrodinâmica de Maxwell. Não se tratava apenas de uma ruptura com a tradição, mas com fatos observados, já que o comportamento da luz como onda estava bem documentado em uma série de experiências.
Ciente disso, Einstein suaviza o golpe: em momento algum de seu artigo ele afirma que a luz é composta de partículas; apenas afirma que é mais fácil lidar com o problema se, no caso específico, a luz for tratada “como se fosse” feita de corpúsculos.
Nessa interpretação, o efeito fotoelétrico se explica assim: os elétrons dos átomos do metal absorvem fótons e, ao fazê-lo, ganham energia – como um carro parado, atingido por outro em alta velocidade, acaba sendo empurrado. Se a energia for grande o suficiente, o elétron salta de vez para fora do átomo.
Inversamente, um elétron que perde energia libera uma partícula de luz (seria como se um carro em movimento, ao reduzir a marcha, cuspisse outro carro. De onde se vê que esse tipo de analogia só é válido até certo ponto). Essa propriedade de emissão de luz por elétrons excitados, mais tarde, daria origem ao raio laser.
A análise de Einstein para o efeito fotoelétrico obrigou a comunidade científica a olhar com mais atenção para os quanta de energia e Planck e reforçou a hipótese da chamada natureza dual da luz, que não é nem uma onda pura nem exatamente uma partícula rígida, mas tem características de ambas. O conceito de quanta e a dualidade onda-partícula estão na base da Teoria Quântica, uma das mais bem sucedidas – e, até hoje, mais debatidas – teorias da física.

Relatividade: uma questão de princípio

Formulado por Galileu Galilei e depois incorporado por Isaac Newton, o Princípio da Relatividade diz que todos os referenciais inerciais – que estão parados ou se movem a velocidade constante – são equivalentes entre si. Um homem trancado numa caixa sem janelas é incapaz de dizer se a caixa está parada ou se está sendo empurrada em linha reta, numa velocidade que não muda. Um pensamento desagradável, principalmente quando não dá para ver o que vem pela frente.
Ou então, imagine-se correndo por uma escada rolante. De cara, é possível avaliar sua velocidade de duas maneiras diferentes: uma, em relação aos degraus que se movem; e outra, em relação ao solo. Nenhum dos referenciais é absolutamente melhor que o outro.Referenciais que mudam de velocidade (no jargão dos físicos, que sofrem aceleração) não são equivalentes. Isso acontece porque, quando há uma mudança de velocidade, é possível perceber a ação de forças – a que joga você contra o vidro do carro numa curva fechada, por exemplo – que não existem em situações inerciais.
No início do século XX, porém, a constatação de que a luz tem uma velocidade constante no éter punha o princípio da relatividade em xeque. Afinal, o éter, sendo infinitamente rígido, perfeitamente imóvel e presente em todo o Universo representava um referencial privilegiado. Não faria mais sentido falar em velocidades ou movimentos relativos, já que tudo poderia ser medido, em termos absolutos, com referência ao éter.
Nesse sentido, a Teoria da Relatividade Especial, apresentada por Einstein no artigo Uma eletrodinâmica dos corpos em movimento e no comentário posterior A inércia de um corpo depende de seu conteúdo de energia? é mais reacionária do que revolucionária: ela reinstitui a validade do princípio da relatividade, abolindo a heresia do referencial absoluto. Como? Simples: abolindo o éter.
A teoria de Maxwell descrevia a luz como uma onda. Supunha-se que ondas só poderiam existir se houvesse um algo para carregá-las, como o ar transporta o som. Supunha-se que ondas só pudessem se propagar por um meio. Daí a pergunta: qual o meio em que a luz se propaga?
As bases para essa operação eram os dados experimentais da época: primeiro, todas as experiências realizadas para determinar a velocidade da luz mostravam um resultado constante, 300.000 km/s; segundo, a teoria eletrodinâmica de Maxwell, largamente comprovada pela experiência, também previa um valor constante; terceiro, todas as experiências realizadas para detectar o éter, especialmente o experimento Michelson-Morley, não haviam encontrado nada. Logo, o éter não existe e a velocidade da luz – não mais no éter, mas no espaço vazio, no vácuo – é constante em relação a... tudo. A lógica é simples, mas as conseqüências são avassaladoras. Imagine um carro correndo com o farol aceso. Qual a velocidade dos fótons que partem dos faróis? Seria 300.000 km/s mais os 120 km/h do motorista imprudente? Ou, imagine que um outro carro, guiado por um maníaco, se aproxima do primeiro, em rota de colisão frontal, a 200 km/h: com que velocidade os fótons do primeiro carro se aproximam dos olhos do maníaco? Seria 300.000 km/s mais a velocidade de aproximação dos carros... digamos, 320 km/h?
Einstein demonstrou que não: a velocidade da luz – independentemente da velocidade da fonte ou do observador – é sempre a mesma. O motorista imprudente, uma formiga parada na beira da estrada observando o desastre iminente ou até um ET se afastando em alta velocidade da cena em seu disco voador verão os fótons dos faróis se movendo a 300.000 km/s.

Que horas são?

O que chamamos de velocidade é o resultado de uma conta de dividir – a distância percorrida dividida pelo tempo gasto. Por isso falamos em quilômetros por hora, quilômetros por segundo ou metros por segundo. Em termos matemáticos, velocidade = distância/tempo, ou v = d/t. Se a velocidade da luz no espaço vazio é fixa e não depende nem da velocidade da fonte, nem da velocidade do observador, o “v” da equação nunca muda. Resta-nos apenas a opção de manipular os termos “d” e “t”. Tempo e espaço, portanto, são relativos.
Em linhas gerais, quanto mais rápido você se move, mais devagar o tempo passa para você e mais curto você fica na direção do movimento: o tempo se dilata e o espaço se contrai, em relação às pessoas que estão paradas. Nas velocidades a que estamos acostumados no dia-a-dia o efeito é desprezível, mas em velocidades próximas à da luz ele se torna importantíssimo. Na velocidade da luz, o tempo simplesmente pára: para um fóton, o tempo não passa.
Se você se lembrar do princípio da relatividade, parece haver um paradoxo aqui. Afinal, se o movimento a velocidade constante é relativo, como saber quem está parado e quem se move? Como saber para quem o tempo passa mais devagar?
Para entender isso, vamos usar um artifício sugerido pelo próprio Einstein: um relógio de luz. Esse relógio é feito de dois espelhos, horizontais, com um fóton, uma bolinha de luz, quicando entre eles. Cada vez que o fóton atinge uma das superfícies espelhadas, registra-se uma fração mínima de segundo. Assim o relógio de luz marca o tempo. Imagine que você está parado na beira de uma estrada, com um relógio de luz no pulso, e um carro, com um relógio de luz sobre a capota, passa correndo por você, a, digamos, 70% da velocidade da luz.
Você olha para o relógio do carro e se surpreende ao notar que, em vez de saltar numa linha vertical perfeita entre um espelho e outro, o fóton sobre a capota descreve um ziguezague, combinando o sobe-e-desce entre os espelhos com o deslocamento horizontal do carro na pista. Para visualizar melhor a situação, imagine um jogador de basquete que passa correndo, batendo a bola: para ele a bola se move na vertical, entre a mão e quadra, mas em relação ao piso ela não apenas sobre e desce, como também avança – faz um ziguezague.
Voltando ao carro: como a velocidade da luz é constante e a trajetória inclinada do ziguezague é mais longa que a vertical, a única conclusão a que se pode chegar é que os instantes registrados no relógio do carro são maiores que os instantes do seu relógio de pulso: para você, o tempo “do carro” é mais lento que o tempo “do pulso”.Note que, se o motorista conseguir ver o mostrador do relógio que você tem no pulso, ele terá a impressão inversa: para ele, você está se afastando a uma velocidade constante, e é o “fóton de pulso” que faz o ziguezague.
O único jeito de vocês chegarem a um acordo sobre que horas são é o carro parar, fazer meia-volta, correr até onde você está e parar ao seu lado. Perceba que ao parar, virar, acelerar e parar de novo, o carro quebrou o caráter inercial e simétrico da situação – ele se submeteu a acelerações. No final, o relógio dele é que estará atrasado em relação ao seu: para ele, o tempo realmente passou mais devagar.
A barreira da luz e E=mc2

A relativização do tempo e do espaço afeta outras grandezas que parecem absolutas e imutáveis no dia-a-dia. Para manter a coerência entre a relatividade e as leis conhecidas da Física, Einstein percebeu que seria necessário que a massa inercial de um corpo – a resistência que o corpo oferece a tentativas de fazê-lo se mover (ou de pará-lo, quando ele já está em movimento) - aumentasse com a velocidade.
Esse é um fato que também já foi observado experimentalmente, inclusive em tubos de televisão: os elétrons acelerados emitidos em direção à tela – e que fazem a tela cintilar, produzindo a imagem – ganham massa por causa da alta velocidade com que são disparados. Uma conseqüência desse fato é que é impossível atingir a velocidade da luz. Conforme um corpo acelera, sua resistência a novas acelerações aumenta. À beira da velocidade da luz, a resistência torna-se infinita.

A equivalência entre massa e energia, expressa na equação E=mc2 (energia igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz), é talvez um dos resultados mais dramáticos do trabalho de Einstein, uma vez que abriu o caminho para a exploração da energia nuclear e para a criação das armas atômicas.
No entanto, ele aparece apenas como uma espécie de comentário posterior do próprio Einstein ao artigo original sobre a relatividade especial. Nele, Einstein nem chega à formulação mais famosa, E=mc2, mas apenas conclui que um corpo que perca energia perde massa na proporção m=E/c2.

Átomos e moléculas

Embora a relatividade geral e o efeito fotoelétrico sejam as obras-primas do Ano Miraculoso de Einstein, o jovem cientista produziu mais dois trabalhos importantes em 1905, ambos reforçando a hipótese atômica – a idéia de que toda matéria é feita de

partículas. Embora a noção do átomo possa parecer óbvia hoje em dia, ela não era consensual nos primeiros anos do século XX.
Um desses trabalhos foi a tese de doutorado de Einstein que acabou aceita por Zurique, Umas nova determinação das dimensões moleculares, e que trata exatamente disso: um método para calcular o tamanho das moléculas. A banca julgadora aprovou a tese, criticando-a apenas por ser curta demais. Ninguém notou um erro matemático importante nos cálculos de Einstein.

O segundo foi a explicação do movimento browniano, que é o movimento caótico de partículas em suspensão num líquido em repouso. A questão era: se o líquido está parado, por que as partículas – pólen, migalhas, o que for – não ficam quietas? O movimento é “browniano” porque foi notado pela primeira vez pelo botânico Robert Brown, ao observar partículas de pólen na água.
Einstein explicou esse fenômeno como provocado pela colisão das moléculas do líquido contra a partícula suspensa. Mesmo se o líquido estiver parado, as moléculas que o compõem nunca cessam de se mover – essa movimentação constante, em escala microscópica, é o que chamamos de temperatura: quando mais as moléculas se movem, mais quente o corpo estará.
Depois da tempestade
É tentador imaginar que as idéias de Einstein sobre a relatividade e o quantum de luz, uma vez publicadas, tenham varrido o mundo científico como um vendaval, mas não foi bem assim. A princípio, foi como se ninguém tivesse se dado ao

trabalho de ler seus artigos. Não foi sequer um caso de má repercussão, mas de nenhuma repercussão, o que incomodou bastante o jovem físico.

Aos poucos, porém, a originalidade e o brilhantismo do até então desconhecido funcionário do serviço de patentes de Berna começaram a causar impressão. Max Planck, o pai do conceito do quantum de energia, foi um dos primeiros “monstros sagrados” da Física a procurar Einstein.
Conforme eram realizadas experiências que confirmavam suas conjecturas e previsões, Einstein ganhava reconhecimento. Em 1909, ele foi indicado para a cátedra de Física Teórica da Universidade de Zurique.
Os artigos de 1905 não representam toda a soma das obras-primas de Albert Einstein. Aquela que talvez seja sua maior realização, a Teoria da Relatividade Geral, foi publicada em 1916, a partir de uma idéia em que ele vinha trabalhando desde 1907. Ampliando a teoria exposta em 1905 e chamada de Teoria da Relatividade Especial, a Relatividade Geral trata dos corpos em aceleração e dos efeitos da gravidade. Nela surge o conceito de que a gravidade provoca uma curvatura do espaço, e é nela que se apóia o modelo do Big Bang para a origem no Universo.

Quando os cientistas que deram continuidade à Teoria Quântica que Einstein ajudara a fundar concluíram que era impossível saber tudo sobre uma partícula subatômica e que o conhecimento sobre o que se passa dentro dos átomos teria de ser baseado em probabilidades, não em certezas, Einstein considerou a idéia repugnante e passou a combatê-la.
Seus duelos intelectuais com os responsáveis por essa visão tornaram-se verdadeiros épicos e ajudaram bastante no desenvolvimento da ciência. Foi num desses embates que Einstein disse a famosa frase “Deus não joga dados”, negando a interpretação probabilística da mecânica quântica. Ao que Niels Bohr, físico dinamarquês, respondeu: “Albert, pare de dizer a Deus o que fazer”.

Com a ascensão do nazismo, Einstein emigra para os Estados Unidos.

Em 1939, assina uma carta endereçada ao presidente Franklin Roosevelt alertando para o perigo de uma bomba atômica alemã.

A carta levará ao estabelecimento do Projeto Manhattan e à criação das primeiras armas nucleares do mundo*.
Einstein não participa do projeto.
No início da década de 50, o físico rejeita um convite para se tornar presidente do jovem Estado de Israel. Albert Einstein morre em 1955, é cremado e tem as cinzas espalhadas em local desconhecido.Fonte: O Estado de S. Paulo, Carlos Orsi, 03/2005
.
*Nota : Para maior esclarecimento dos últimos parágrafos — complementação retirada do livro "Einstein: o viajante da relatividade na América do Sul", de Alfredo Tiomno Tolmasquim (2003, p.46, 47).

"A possibilidade de transformação de massa em energia já havia sido apontada na Teoria da Relatividade, em 1905, mas durante muitos anos permaneceu apenas como uma formulação teórica, sem qualquer significado prático. Somente 34 anos depois, em março de 1939, descobriu-se enfim um método que permitia liberar energia do núcleo de um átomo, mediante o bombardeamento de nêutrons. A descoberta apontava um método de produzir uma reação em cadeia — pelo bombardeamento de um núcleo de urânio — que liberaria uma certa quantidade de energia, e dois outros nêutrons, que por sua vez bombardearia dois outros núcleos, e assim por diante.
Informado sobre essa descoberta — e também sabedor de que a Alemanha estava processando urânio —, em agosto de 1939 Einstein enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, alertando sobre a existência de uma tecnologia para construir uma bomba atômica. Mencionava o interesse alemão pelas reservas de urânio e sugeria a colaboração de físicos, do governo e de laboratórios industriais para desenvolverem a tecnologia. O governo americano montou então uma equipe para estudar o assunto — mas parecia acima de tudo uma mera forma de dar uma satisfação, já que era uma equipe muito reduzida, e com escassos recursos. De fato, muito pouco se fez até o segundo semestre de 1941, quando chegou ao governo americano — dessa vez através dos canais militares — a informação de que na Inglaterra as pesquisas sobre a bomba atômica estavam sendo bem sucedidas.
Finalmente, em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram Pearl Harbor e a Alemanha declarou guerra aos Estados Unidos, implantou-se o Projeto Manhattan para desenvolver a bomba atômica norte americana. Einstein, contudo, não foi convidado para participar do projeto: o FBI e a agência de inteligência do exército achavam que ele não era suficientemente confiável, pois desde a chegada aos Estados Unidos vinha mantendo seu discurso em favor do pacifismo e da união entre os povos.
Quando os Estados Unidos lançaram bombas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945 — encerrando a Segunda Guerra Mundial e iniciando uma nova era de medo para a humanidade —, abriu-se também uma discussão sobre a responsabilidade social dos cientistas. Muitos deles se empenharam num esforço pela paz e contra as armas nucleares — entre eles o próprio Einstein, que assumiu a direção do Comitê de Emergência para Cientistas Atômicos. Mas o fato é que, devido à Teoria da Relatividade, à carta para Roosevelt, e à sua imagem pública como estereótipo do cientista, ele foi diretamente associado à bomba atômica.
Em 1952, com a morte de Chaim Weizmann — que era então presidente de Israel — Einstein foi convidado para substituí-lo no cargo. Afinal, ele era o mais ilustre judeu vivo e uma expressão da relação de Israel com o humanismo científico. Mas, para alívio do governo israelense, Einstein declinou do convite, afirmando que se veria na difícil situação de ter de optar entre suas próprias idéias e aquelas que deveriam ser defendidas por um presidente de Estado.

Vítima do esperado rompimento de um aneurisma na aorta, Einstein morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, em sua casa na Rua Mercier, em Princeton — absorvido, como sempre, em cálculos matemáticos.

Poukos dias antes, tinha assinado com Bertrand Russell um manifesto alertando a todos os governantes do mundo que uma guerra nuclear não teria vencedores — seria uma catástrofe total.

Exatas três décadas haviam se passado desde sua visita a três países da América do Sul, entre eles, o Brasil."

O mais excepcional dos criadores musicais para mim : Bach .

"Bach é Bach como Deus é Deus. " ( Ludwig van Beethoven )

German composer and keyboard player(1685-1750)

Johann Sebastian Bach wrote his music to the glory of God.His passions, Lutheran masses and cantatas are probably the most sublime Christian pieces of music ever written.But also his organ and other instrumental compositions are absolutely wonderful and inspiring.

J S Bach was a German composer and keyboard player. During his lifetime Bach was chiefly known for his masterful organ and harpsichord playing; his great genius as a composer was only really discovered in the 19th century. Bach wrote organ music, including choral preludes, preludes, fugues, and toccatas; orchestral and chamber works, including the Brandenburg Concertos; and church music, including the St Matthew Passion. Noteworthy among the collections of his keyboard works The Well-Tempered Clavier and The Goldberg Variations

J.S. Bach was born in Eisenach, Germany, in 1685 and died in 1750 (he was 65 when he died).

He came from a long family history of professional muscicians including church organists and composers. Like his father, Johann Ambrosius Bach, J.S. (Johann Sebastian) would learn and surpass him in this art of classical music composing.
Bach's childhood wasn't that great as his father passed away when he was 9 and his mother also died when he was a young boy.
Although he spent much time with his musically inclined uncles, he also spent time studying and learning from his older brother, Johann Christoph Bach.
Growing up, Bach learned much about organ building. Back in those days, the church organ was a highly complex instrument with many mechanical and moving parts/pedals and pipes. His early experience with repairing and talking with organ builders & performers would prove valuable as he mastered the musical craft.

Johann Sebastian Bach nasceu no dia 21 de março de 1685, em Eisenach, Aleohann Christoph, organista da igreja de São Miguel, que lhe ensinou as primeiras noções de composição.

Mas os recursos do irmão eram escassos e Bach esforçava-se, ajudando nas despesas domésticas, cantando no coro de algumas igrejas..

Cresceu em um ambiente propício, pois era membro de uma família de músicos. Tomava aulas de violino com o pai, violinista da corte de Eisenach, ao mesmo tempo que recebia lições de órgão e cravo com seu tio, organista da igreja de São Jorge.

Quando tinha nove anos perdeu sua mãe e, um ano após, seu pai.

A família se viu obrigada a se dispersar e o jovem Bach, o caçula, foi morar com seu irmão mais velho, Jis era dotado de privilegiada voz de soprano menino.

Aos quinze anos decidiu abandonar a casa do irmão e prover seu próprio sustento.

A sólida cultura musical que adquirira lhe permitiu lançar-se no mundo, em 1700, mudando-se para Lüneburg. Lá enriqueceu seus conhecimentos em literatura, filosofia, línguas e teologia. E teve a oportunidade de entrar em contato com a cultura francesa, verdadeira mania naquela cidade de intensa vida cultural.Após três anos em Lüneburg, Johann concluiu seus estudos. Tendo perdido sua bela voz juvenil na adolescência, já não podia contar com o salário do coro. Era preciso arranjar outro emprego.Aos 18 anos foi nomeado organista da nova igreja de Arnstadt. Bach, nesta época um jovem de aparência refinada e precocemente responsável, tinha uma personalidade forte e independente e insistia em manter uma mulher no coro - sua prima Maria Barbara - contrariando os regulamentos da Igreja e irritando a congregação. Em vista disto o músico se viu obrigado a pedir demissão em 1707. Neste mesmo ano foi nomeado organista da igreja de São Brás na cidade de Mülhausen e casou-se com Maria Barbara.No ano seguinte foi aceito como organista e membro da orquestra da corte do Duque de Weimar. Nesta cidade Bach encontrou a atmosfera que desejara: não havia culto sem música e o órgão era instrumento indispensável.Bach era um homem feliz: tinha um cargo honroso, recebia boa remuneracão e sua casa vivia cheia de alunos. Além disso aguardava o nascimento do primeiro filho. E como gozava de uma certa liberdade para viajar, aos poucos seu nome como grande organista ia ganhando fama pelas cidades vizinhas.Em 1716 , com a morte do velho mestre-de-capela Johann Samuel Drese, vagou-se o posto, cargo que deveria ser ocupado por Bach. O Duque, no entanto, nomeou o filho do falecido, mesmo sabendo que se tratava de um profissional medíocre. É provável que, ao fazer esta escolha, o Duque tenha levado em consideração a amizade de Bach pelo aluno Ernest August, sobrinho do Duque e inimigo político.Aborrecido com isso e tentado pela oferta do Príncipe Leopold, que admirava o seu talento e estava precisando dos trabalhos de um músico, Bach pediu permissão para deixar Weimar. Mas o Duque, ou querendo punir o organista rebelde, ou porque temesse perder os serviços do brilhante músico, recusou o pedido. E como Bach insistisse em sua decisão, o Duque não teve dúvidas em colocá-lo na prisão, sem submetê-lo a processo. Bach utilizou os trinta dias em que esteve preso para terminar seu "Pequeno Livro para Órgão".Ao sair da prisão, em dezembro de 1717, partiu imediatamente para Köthen com sua família já com quatro filhos vivos, sendo nomeado mestre-de-capela da corte do Príncipe Leopold.O período de Köthen foi um dos mais felizes de sua vida. Em 1720 , contudo, uma tragédia veio abalar a vida tranqüila dos Bach. Em agosto, ao regressar de uma longa viagem, Bach veio a saber que Maria Barbara falecera, deixando filhos de doze, dez, seis e cinco anos. A Köthen que lhe dera tantas alegrias passou a ser difícil de suportar sem a esposa que adorava.Mas a sua fé em Deus e sua música não o deixavam abater-se por completo. E foi através da música que se aproximou do soprano Anna Magdalena Wilcken, de 20 anos, com quem se casaria depois. A bela e doce Anna Magdalena, que lhe daria mais treze filhos, trouxe de volta a alegria à casa, que vivia cheia de amigos.Pai exemplar, esteve sempre atento à educação dos filhos, escrevendo para seu filho Wilhelm Friedmann as conhecidas Invenções a Duas Vozes e as Invenções a Três Vozes ou Sinfonias. Para Anna Magdalena, Bach escreveu o "Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach" pouco depois do casamento. Ainda em 1722 escreveu a primeiro livro do Cravo bem Temperado. Desta época são as Suítes Francesas e as Suítes Inglesas.Para lá de excepcional organista, Bach era um grande cravista. Graças ao testemunho de Anna Magdalena, sabemos que em sua casa se tocavam habitualmente instrumentos de teclado, que seus filhos brincavam entre as pernas do clavicórdio e do cravo e que os pedais eram objeto de suas investigações constantes. Quando Friedmann e Emanuel cresceram,costumavam tocar com o pai os seus concertos a três cravos. Por ocasião da morte de Bach havia em sua casa cinco cravos e clavicórdios. Além disso Bach possuia um clavicórdio no quarto e, de noite, se levantava freqüentemente para tocar. Não é estranho que se encontre composições para tecla ao longo de sua vida.Mas a vida musical em Köthen foi se enfraquecendo e Bach mudou-se para Leipzig, grande centro cultural, assumindo o cargo de Kantor. Ser Kantor significava encarregar-se de toda a música da igreja, bem como da direção e das aulas de latim da escola anexa. A isso se somavam as funções de diretor musical de todas as outras igrejas da cidade.A Escola de São Tomás, em Leipzig, encontrava-se em decadência na época em que Bach assumiu sua direção. Além disso, lecionar para jovens sem talento e mal educados não correspondia ao que Bach considerava sua verdadeira vocação: compor e tocar. Em Leipzig suas composições eram recebidas com indiferença, o que causava decepção e tristeza. Bach suportou isso pôr 25 anos. Consolava-o o título de diretor musical, tão sonhado e que o obrigava a compor toda a música sacra da cidade.Trabalhava sem parar. A cada semana, uma cantata nova. Sofre com humilhações diárias, falta de verbas e péssimas condições de trabalho. A partir de 1740, afasta-se gradativamente da direção da escola. Deixa também de compor música sacra e volta-se para a música instrumental novamente.Em 1747, aos 62 anos, vai a Potsdan, à convite do rei Frederico II, onde improvisou ao cravo. Foi seu último triunfo como intérprete.A idade já mostra seus efeitos. Corpulento e pesadão, anda com vagar, embora suas mãos grandes conservassem a flexibilidade da juventude.Os olhos, porém,não lhe obedecem. Os médicos não sabem determinar a causa de sua gradual perda de visão.

Aos 65 anos Bach está irremediavelmente cego.

Mas isso não o deprime. A consciência do dever cumprido lhe dá serenidade. Incansável, dita a um de seus alunos o último coral: "Senhor, Eis-me Diante de Teu Trono".

Dia 18 de julho de 1750: por um momento Bach recupera a visão.

Pouco depois, porém, é acometido de um ataque de apoplexia.

Morre dez dias depois. Ao seu lado, como sempre, Anna Magdalena.

Foi necessário um século para que o mundo pudesse conhecer em toda sua plenitude a obra do Mestre de Eisenach.

Somente em 1819, com a apresentação de sua "Paixão Segundo São Mateus", dirigida por Mendelssohn, é que ocorreu o renascimento de Bach para a posteridade.

OBRA

Para o Cravo:
Variações Goldeberg, O Cravo Bem Temperado volumes 1 e 2, Partitas, Suítes Inglesas, Suítes Francesas, O Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach ,15 Invenções a duas vozes, 15 Invenções a três vozes, Concertos para cravo, Concerto para Quatro Cravos, Concertos para Três Cravos, Concerto Italiano, etc.

Para o órgão:
Pequeno livro para o órgão, Corais, 22 Prelúdios (ou Tocatas ou Fantasias), diversas fugas.Para o alaúde: Diversas suítes, prelúdios e fugas.Para o violino: Seis concertos para o violino solo, Concerto para dois violinos e orquestra, partitas e sonatas.Concertos Grossos: Concertos de Brandemburgo, etc.

Obras Sacras:
Cantata de Natal, Oratório de Natal, Paixão Segundo São Mateus, Paixão Segundo São João, em um total de cerca de duzentas cantatas e oratórios.Bach também escreveu diversas sonatas para cravo e flauta, cantatas profanas e muitas outras obras.

Fiquei sabendo que Bach tinha pavio curto e chegou a passar um mês na prisão por ter dito desaforos a um duque. Atrás das grades, para passar o tempo, ele começou a escrever o Cravo Bem Temperado.

Embora tenha passado a vida fazendo música religiosa, Bach não tinha nada de rígido, era um bon vivant. Wolff achou recibos assinados por ele e mostra que Bach consumia quantidades prodigiosas de café, tabaco, cerveja e álcool.Depois que a família ia para a cama, ele se trancava sozinho no estúdio com o cachimbo e uma garrafa de cognac e escrevia música até altas horas.Mas a melhor história é de Bach menino, com 11 ou 12 anos.

Ele perdeu os pais cedo e foi criado pelo irmão mais velho, também músico como quase todos na família.

O irmão possuía, trancada a sete chaves, uma coleção de partituras raras para cravo às quais o menino, que tocava desde os oito anos, não podia ter acesso. O maço de partituras ficava num armário com portas de grade. Todas as noites o pequeno Sebastian se levantava e ia até a sala copiar as partituras à luz da Lua, enfiando os dedinhos pelas grades para virar as páginas. Mas foi flagrado pelo irmão que confiscou a cópia.

Só ao completar 15 anos, em 1700, ele recebeu de volta o caderno que ficou conhecido como os manuscritos ao luar, hoje perdidos.

Aos 15, Bach saiu de casa para estudar música em outra cidade, caminhando mais de 300 quilômetros até lá.

Naquela época só quem era rico andava a cavalo ou de carruagem. Pessoas comuns andavam a pé.Nos 50 anos seguintes, Bach mudou a história da Música, como Newton mudou a da Física. Mas grande parte da obra dele se perdeu por incúria dos herdeiros. A desaparecida Paixão Segundo São Marcos, por exemplo. Pode ser que essas partituras um dia sejam encontradas, como a coleção de obras de Bach e seus filhos que o próprio Wolff descobriu na Ucrânia nos anos 90.Há pouco mais de um mês foi achada na Alemanha uma ária de Bach para soprano depois de passar três séculos guardada dentro de um livro de poesia, que foi salvo do incêndio da biblioteca de Weimar.

Algumas gravações fundamentais :

Do belíssimo Bach & Pixinguinha com arranjos de Mário Sève, cravo, e Marcelo Fagerlande, sopro:

Coral da Cantata "Wachet Auf"Allemande do solo BWV 140Jean Pierre Rampal,

Largo do Concerto para flauta em Sol menorArs Rediviva Orchestra,

Aria na corda Sol da Suite orquestral n. 3Isaac Stern, violino, Leonard Bernstein,

Adagio do Concerto para violino n.2 em Mi maiorIsaac Stern, violino, Harold Gomberg, oboé, Bernstein,

Adagio do Concerto para violino e oboé em Dó menorJohn Williams, violão,

Gavota da Suíte para alaúde em Mi maiorFriedrich Gulda, piano, Cravo Bem Temperado Vol. 1,

Prelúdio em Si bemol maiorItzhak Perlman, violino,

Chacona da Partita n.2 em Ré menor (composta após a morte da primeira mulher de Bach, Maria Barbara)Gustav Leonhardt, cravo,

Fantasia em Dó menorNeues Bachisches Collegium Musicum Leipzig, A Arte da Fuga, Contraponto 13,

Fuga de três temas (última composição de Bach, inacabada, composta sobre as notas equilaventes às letras BACH)Christa Ludwig, contralto,

Erbarme Dich, mein Gott, Paixão Segundo São Mateus (são Pedro pede perdão por ter traído Jesus)Otto Klemperer, Philarmonia Orchestra and Choir,

Coro final da Paixão Segundo São Mateus

VIDA

Nasceu em 21 de março de 1685, em Eisenach, Alemanha. Morreu em Leipzig em 28 de julho de 1750.
Pertenceu à austera Igreja luterana, que se caracterizava pelo sóbrio ritual, pela profunda ligação com a língua alemã e sua música folclórica e, acima de tudo, pela autoritária e puritana atitude que mantinha em relação a seus adeptos.

Durante a vida, não foi o compositor mais importante da Alemanha (essa posição quem a ocupava era Telemann), mas era conhecido como o maior organista e um virtuose no cravo e violino.

As formas e gêneros de sua arte eram, em geral, os da música italiana contemporânea, mas de genuína inspiração alemã e muitas vezes folclórica. Como dava pouca importância às modas musicais, suas composições, ao longo da vida, tornaram-se pouco conhecidas.

Em uma época de predomínio da ópera italiana, gênero que não cultivou, sua música era um anacronismo que a nova geração de músicos já não compreendia. Tudo isso, aliado à decadência do espírito religioso em sua época, explicam a pouca projeção de suas obras durante a vida.

A literatura alemã de seu tempo estava no seu ponto mais baixo. Daí a qualidade pobre dos textos que foram escritos para Bach os transformar em cantatas, textos esses que tentavam exprimir o amor místico ao coração de Jesus, culto que a Igreja luterana do século XVII ainda não tinha abandonado.

As cantatas sacras de Bach têm textos bíblicos ou são baseadas nos hinos de igreja, embora algumas incluam, também, poesia. Referem-se ao Evangelho do domingo ou da festa, da ocasião especial como o casamento, o enterro, etc.

Na maioria delas, a melodia coral é utilizada como um tema básico que unifica o trabalho. Suas cantatas seculares foram compostas para festividades públicas e privadas e usam textos mitológicos ou alegóricos.

Por obrigação de serviço, Bach escreveu, durante anos, semanalmente uma cantata. Calcula-se umas 295 no total.

O elemento folclórico está presente na maior parte delas. Bach, o maior músico do Protestantismo, não ficou limitado pela sua Igreja luterana, escreveu uma missa católica, a Missa em Si menor
.
OBRA

Obras corais:Magnificat (1723);Paixão Segundo São Mateus (1729);Oratório de Natal (1734), seis cantatas natalinas;Missa em Si menor (1733-1738);295 cantatas;
Órgão solo:Tocata e Fuga em Ré menor (1709), seu trabalho organístico mais popular;Música de câmara:A Oferenda Musical (1747);A Arte da Fuga (1748-1750), sua última obra;Obras orquestrais:Concertos de Brandenburgo (1721), os mais perfeitos concertos grossos;Concerto em Ré menor (Concerto duplo).

Johann Sebastian Bach

(March 21, 1685 - July 28, 1750) was a German organist, composer, and musical scholar of the Baroque period, and is almost universally regarded as one of the greatest composers of all time.

His works, noted for their intellectual depth, technical command, and artistic beauty, have provided inspiration to nearly every musician in the European tradition, from Mozart to Schoenberg.

Formative Years

J. S. Bach was born in Eisenach, Germany, in 1685. His father, Ambrosius Bach, was the town piper in Eisenach, a post that entailed organizing all the secular music in town as well as participating in church music at the direction of the church organist, and his uncles were also all professional musicians ranging from church organists and court chamber musicians to composers, although Bach would later surpass them all in his art. In an era when sons were expected to assist in their fathers' work, we can assume J. S. Bach began copying music and playing various instruments at an early age.
Bach's mother died when he was still a young boy and his father suddenly passed away when J. S. Bach was 9, at which time J. S. Bach moved in with his older brother Johann Christoph Bach, who was the organist of Ohrdruf, Germany. While in his brother's house, J. S. Bach continued copying, studying, and playing music. According to one popular legend of the young composer's curiosity, late one night, when the house was asleep, he retrieved a manuscript (which may have been a collection of works by Johann Christoph's former mentor, Johann Pachelbel) from his brother's music cabinet and began to copy it by the moonlight. This went on nightly until Johann Christoph heard the young Sebastian playing some of the distinctive tunes from his private library, at which point the elder brother demanded to know how Sebastian had come to learn them.
It was at Ohrdruf that Bach began to learn about organ building. The Ohrdruf church's instrument, it seems, was in constant need of minor repairs, and young J. S. Bach was often sent into the belly of the old organ to tighten, adjust, or replace various parts. Realizing that in the seventeenth and eighteenth centuries the church organ, with its moving bellows, manifold stops, and complicated mechanical linkages from the keys and pedals to the many actual pipes, was the most complex machine in any European town, we can imagine that Sebastian may have been awed by it much as modern boys are fascinated by cars, trucks, and planes. This hands-on experience with the innards of the instrument would provide a unique counterpoint to his unequalled skill at playing the instrument; J. S. Bach was equally at home talking with organ builders and performers.
While in school and as a young man, Bach's curiosity compelled him to seek out great organists of Germany such as Georg Böhm, Dietrich Buxtehude and Johann Adam Reinken, often taking journeys of considerable length to hear them play. He was also influenced by the work of Nicholas Bruhns. Shortly after graduation (Bach completed Latin school when he was 18, an impressive accomplishment in his day, especially considering that he was the first in his family to finish school), Bach took a post as organist at Arnstadt, Germany, in 1703. He apparently felt cramped in the small town and began to seek his fortune elsewhere. Owing to his virtuosity, he was soon offered a more lucrative organist post in Muhlhausen. Some of Bach's earliest extant compositions date to this period (including, according to some scholars, his famous Toccata and Fugue in D Minor), but owing to the general immaturity of this "early" Bach music, much of the music Bach wrote during this time has unfortunately been lost.

Professional Life

Still not content as organist of Muhlhausen, in 1708, Bach took a position as court organist and concert master at the ducal court in Weimar, Germany. Here he had opportunity to not only play the organ but also compose for it and play a more varied repertoire of concert music with the dukes' ensemble. A devotee of contrapuntal music, Bach's steady output of fugues begins in Weimar. The best known example of his fugal writing is probably The Well-Tempered Clavier, which comprises 48 preludes and fugues, two for each major and minor key, a monumental work not only for its masterful use of counterpoint but also for exploring, for the first time, the full glory of keys--and the means of expression made possible by their slight differences from each other--available to keyboard musicians when their instruments are tuned according to Andreas Werckmeister's system of well temperament or similar system. Also during his tenure at Weimar, Bach began work on the Orgelbuchlein for Wilhelm Friedemann. This "little book" of organ music contains traditional Lutheran church hymns harmonized by Bach and compiled in a way to be instructive to organ students. This incomplete work introduces two major themes into Bach's corpus: Firstly, his dedication to teaching, and secondly, his love of the traditional chorale as a form and source of inspiration. Bach's dedication to teaching is especially remarkable. There was hardly any period in his life when he did not have a full-time apprentice studying with him, and there were always numerous private students studying in Bach's house, including such 18th century notables as Johann Friedrich Agricola. Still today, students of nearly every instrument encounter Bach's works early and revisit him throughout their careers.
The St. Thomas church in Leipzig Sensing increasing political tensions in the ducal court of Weimar, Bach began once again to search out a more stable job conducive to his musical interests. Prince Leopold of Anhalt-Cöthen provided Bach with a place in his court ensemble as chambermusician. Prince Leopold, himself a musician, appreciated Bach's talents, compensated him well, and gave him considerable latitude in composing and performing. However, the prince was Calvinist and did not use elaborate music in his worship, so that most of Bach's work from this period is secular in nature. Many of the Brandenburg concerti, as well as many other instrumental works, including the suites for solo cello, the sonatas and partitas for solo violin, and the orchestral suites, date to this period.
In 1723, J. S. Bach was appointed Cantor and Musical Director of St. Thomas church in Leipzig, Germany. This post required him to not only instruct the students of the St. Thomas school in singing but also to provide weekly music at the two main churches in Leipzig. Rising above and beyond the call of duty, Bach endeavored to compose a new church piece, or cantata, every week. This challenging schedule, which basically amounted to writing an hour's worth of music every week, in addition to his more menial duties at the school, produced some genuinely sublime music, most of which has been preserved. Most of the cantatas from this period expound upon the Sunday readings from the Bible for the week in which they were originally performed; some were written using traditional church hymns, such as Wachet auf! Ruft uns die Stimme and Nun komm, der Heiden Heiland, as inspiration for the music.
On holy days such as Christmas, Good Friday, and Easter, Bach produced cantatas of particular brilliance, most notably the Magnificat for Christmas and St. Matthew Passion for Good Friday. The composer himself considered the monumental St. Matthew Passion among his greatest masterpieces; in his correspondence, he referred to it as his "great Passion" and carefully prepared a calligraphic manuscript of the work, which required every available musician in town for its performance. Bach's representation of the essence and message of Christianity in his religious music is considered by many to be so powerful and beautiful that in Germany he is sometimes referred to as the Fifth Evangelist.

Family Life

Bach and his first wife, Maria Barbara, had seven children together, although several of them died while still very young. Little is known about Maria Barbara. She died suddenly while Bach was travelling with Prince Leopold in July, 1720. While still at Cöthen, Bach met and later married Anna Magdalena, a young soprano. Despite the age difference (she was 17 years his junior), the couple seem to have enjoyed a very happy marriage, with Anna Magdalena supporting Sebastian's composing (many final scores are in her hand) and with Sebastian encouraging her singing career. Together they had 13 children, although few survived to adulthood.
All of the Bach children seem to have been musically inclined, which must have given the aging composer much pride. His sons Wilhelm Friedemann Bach, Johann Gottfried Bernhard Bach, Johann Christoph Friedrich Bach, Johann Christian Bach, and Carl Philipp Emanuel Bach all became accomplished musicians, with C. P. E. Bach especially winning the respect of Wolfgang Amadeus Mozart. Although the barriers to women having professional careers were great, all of Bach's daughters most likely sang and possibly played in their father's ensembles. The only one of the Bach daughters to marry, Elisabeth Juliana Friederica, choose as husband Bach's student Johann Christoph Altnickol. Most of the music we have from Bach was passed on through his children, who preserved much of what C. P. E. Bach called the "Old Bach Archive" after his father's death.
At Leipzig, Bach seems to have fit in amongst the professoriate of the university there, with many professors standing as god-parents for his children, and some of the university's men of letters and theology providing many of the librettos for his cantatas. In this last capacity Bach enjoyed a particularly fruitful relationship with the poet Picander. Sebastian and Anna Magdalena also welcomed friends, family, and fellow musicians from all over Germany into their home; court musicians at Dresden and Berlin as well as musicians including George Philipp Telemann (one of Carl Philipp Emanuel's godfathers) made frequent visits to Bach's house and may have kept up frequent correspondence with him. Interestingly, George Friedrich Handel, who was born in the same year as Bach, made several trips to Germany, but Bach was unable to meet him, a fact he regretted
.
Later Life and Legacy

Having spent much of the 1720s composing weekly cantatas, Bach assembled a sizable repertoire of church music that, with minor revisions and a few additions, allowed him to continue performing impressive Sunday music programs while pursuing other interests in secular music, both vocal and instrumental. Many of these later works were collaborations with Leipzig's Collegium Musicum, but some were increasingly introspective and abstract compositional masterpieces that represent the pinnacle of Bach's art. These erudite works start with the four volumes of his Clavier-Übung ("Keyboard Practice") a set of keyboard works to inspire and challenge organists and lovers of music that includes the 6 Partitas for keyboard (Vol. I), the Italian Concerto, the French Overture (Vol. II), and the Goldberg variations (Vol. IV). At the same time, Bach wrote a complete Mass in B Minor, which incorporated newly composed movements with portions from earlier works. Although the mass was never performed during the composer's lifetime, it is considered to be among the greatest of his choral works.
After meeting King Frederick II of Prussia in Berlin in 1747, who played a theme for Bach and challenged the famous musician to improvise a six-part fugue based on his theme, Bach presented the king with a Musical Offering including several fugues and canons based on the "royal theme." Later, using a theme of his own design, Bach produced The Art of Fugue. These 14 fugues (called Contrapuncti by Bach), are all based on the same theme, demonstrating the versatility of a simple melody. During his life time he composed over 1,000 pieces.

(Eisenach, actual Alemania, 1685-Leipzig, 1750)

Compositor alemán.

Considerado por muchos como el más grande compositor de todos los tiempos,

Johann Sebastian Bach nació en el seno de una dinastía de músicos e intérpretes que desempeñó un papel determinante en la música alemana durante cerca de dos siglos y cuya primera mención documentada se remonta a 1561. Hijo de Johann Ambrosius, trompetista de la corte de Eisenach y director de la música de dicha ciudad, la música rodeó a Johann Sebastian Bach desde el principio de sus días.
A la muerte de su padre en 1695, se hizo cargo de él su hermano mayor, Johann Christoph, a la sazón organista de la iglesia de San Miguel de Ohrdruf. Bajo su dirección, el pequeño Bach se familiarizó rápidamente con los instrumentos de teclado, el órgano y el clave, de los que sería un consumado intérprete durante toda su vida.
Su formación culminó en el convento de San Miguel de Lüneburg, donde estudió a los grandes maestros del pasado, entre ellos Heinrich Schütz, al tiempo que se familiarizaba con las nuevas formas instrumentales francesas que podía escuchar en la corte.
A partir de estos años, los primeros del siglo XVIII, Bach estaba ya preparado para iniciar su carrera como compositor e intérprete. Una carrera que puede dividirse en varias etapas, según las ciudades en las que el músico ejerció: Arnstadt (1703-1707), Mühlhausen (1707-1708), Weimar (1708-1717), Köthen (1717-1723) y Leipzig (1723-1750).

Si en las dos primeras poblaciones, sobre todo en Mühlhausen, sus proyectos chocaron con la oposición de ciertos estamentos de la ciudad y las propias condiciones locales, en Weimar encontró el medio adecuado para el desarrollo de su talento. Nombrado organista de la corte ducal, Bach centró su labor en esta ciudad sobre todo en la composición de piezas para su instrumento músico: la mayor parte de sus corales, preludios, tocatas y fugas para órgano datan de este período, al que también pertenecen sus primeras cantatas de iglesia importantes.

En 1717 Johann Sebastian Bach abandonó su puesto en Weimar a raíz de haber sido nombrado maestro de capilla de la corte del príncipe Leopold de Anhalt, en Köthen, uno de los períodos más fértiles en la vida del compositor, durante el cual vieron la luz algunas de sus partituras más célebres, sobre todo en el campo de la música orquestal e instrumental: los dos conciertos para violín, los seis Conciertos de Brandemburgo, el primer libro de El clave bien temperado, las seis sonatas y partitas para violín solo y las seis suites para violoncelo solo.

Johann Sebastien Bach é procedente de uma família de músicos alemães cujos membros eram músicos ambulantes, organistas e cantores em Thuringe desde o século X.

Órfão aos 10 anos, Johann Sebastien Bach recebe uma sólida formação de base no órgão, no cravo, no violino e no canto. Além desta bagagem, é um autodidata. É pelo estudo minucioso das obras dos compositores famosos do seu tempo que ele assimila a arte da composição.Johann Sebastian Bach (1685-1750) Prélude BWV 1007Johann Sebastian Bach (1685-1750) Bourrée, en mi mineur BWV 996Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Quando se fala em Bach pensa-se normalmente em J. S. Bach, mas a família Bach teve 38 músicos no total.

Bach nasceu em Eisenach e morreu em Leipzig.
Teve uma vida musical muito intensa e a vida pessoal também.

Teve 7 filhos do seu primeiro casamento e 13 do segundo.

Foi instrumentista e compositor prolífico, nomeadamente de peças para cravo e órgão, algumas muito conhecidas. Desempenhou importantes cargos relacionados com a música.
Terminou os seus dias cego, como resultado do muito esforço visual que despendeu na escrita musical.

J.S. Bach continues to fascinate us two hundred and fifty years after his death.

An innovative composer from his early years, his music is a challenge to any performer who wishes to perform it successfully.

Aria from Cantata 151 where the traverso and soprano express the wonder and happiness of Jesus coming into the world for all peoples.
· Sonta in G for two flutes (traversi) and continuo, BWV 1039
· Aria with obbligato viola da gamba: Mein gläubiges Herze, BWV 68
· Suite III, G minor BWV 808 (English Suite) Allemande - Sarabande with agréments - Gavotte I, II
· Aria: Kantate 151: Süsser Trost, mein Jesus kömmt
· Sonata in F major for recorder from BWV 1035
· Et Exultavit from Magnificat in D, BWV 243
· Quia respexit from Magnificat in D, BWV 243
· Prelude and Fugue in E-flat major Well-Tempered Clavier, Book II
· Aria: Ei, wie schmeckt der Kaffee süße, BWV 211 · Aria: Schafe können sicher weiden, BWV 208

Bach was one of the greatest German composers of all time.
He wrote almost 300 cantatas. Bach lived in the Baroque era.
Bach was born on March 21, 1685, in Eisenach, Germany. His older brother taught Bach to play the harpsicord and the clavichord. Their parents died when Bach was almost 10. In 1703 Bach joined an orchestra in Weimar as a violinist. He then became an organist for many churches over the years such as the New Church in Arnstadt and the Church of St. Blaise at Muhausen.
He soon married his cousin, Maria Barbra. During their marriage they had zeban ( 7 ) children. In 1720 Maria died. Wilhem Friedman, Johann Cristian, Johann Cristopher Friedrich, and Phillipp Emual all had become composers.

Bach had four major periods in his life.

The First Period - (1703-1708)Bach composed in Muhlhausen and Arnstadt. He was also influenced by the composer Dietrich Buxtehude.

The Second Period - (1708-1717)Bach composed in Weimar. He wrote many organ pieces and a couple European style cantatas. Some were in Italian style, too.

The Third Period - ( 1717-1723)Bach composed in Anhalt-Cothen. Bach completed book 1 of the Well-Tempered Clavier. He also completed the Brandenburg Concertos. Bach dedicated them to the ruler of Brandenburg. He even completed Little Organ Book, Orchestral Suites, and French Suites.

The Fourth Period - (1723-1745)Bach worked in Leipzig for choirs and orchestras and did some work with solos.

Imporante acervo de imagens sobre Bach : www.correiomusical.com.br/galeria_b1.htm

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>>> As Minas plurais - em tudo essenciais.. <<<

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'O estado de Minas Gerais está localizado no Sudeste do Brasil, fazendo divisa com São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Possui uma área de 588.384 quilômetros quadrados, dos quais 5.030 são ocupados por lagos e rios.
Minas possui 16 bacias fluviais.

A população total do Estado, conforme dados do IBGE, é de 17,3 milhões de habitantes (1999).
O número de habitantes por quilômetros quadrado é de 29 pessoas,
que têm média de vida estimada em 69 anos.
A população economicamente ativa soma 8.353.000.

A capital do Estado é Belo Horizonte, inaugurada em 1897 e planejada para ser a sede administrativa e política do Estado, em substituição a Ouro Preto.
Atualmente a cidade tem cerca de 3 milhões de habitantes. Doze cidades mineiras têm mais de 200 mil habitantes e quinze entre 100 e 200 mil.

A altitude média do Estado é de aproximadamente 700 metros (9% das terras apresentam altitudes superiores a 1 mil metros, com montanhas entre 1,5 mil e 2,9 mil metros).

A temperatura varia em torno de 18ºC, com médias de 9ºC no Sul e máximas de 33ºC no norte do Estado.
CLIMA: tropical Brasil Central (tropical de altitude com temperaturas médias anuais inferiores a 20ºC na maior parte do estado

POPULAÇÃO: 17.891.494 (2000)
DENSIDADE: 30,40 habitantes p/km2

MINAS, A CRIAÇÃO DO BRASIL

- ECONOMIA , COMBATE À TIRANIA - SOBERANIA .

Durante os dois primeiros séculos, as Capitanias não passavam de meros entrepostos comerciais ou engenhos produtores de açúcar, quase sem nenhuma articulação entre si.
Entendiam-se diretamente com Lisboa, ignorando-se umas às outras e mal reconhecendo a existência dos Governos Gerais.

Nem a mesma língua falavam: uma parcela da população usava o português, mas a maioria se comunicava nas línguas indígenas.
Viviam voltadas para fora, " arranhando as praias como caranguejos", segundo a pitoresca e sábia definição do historiador Sérgio Buarque de Holanda.

A Colônia continuava um território a ser conquistado, imenso e desconhecido, alvo da cobiça internacional, sobretudo de espanhóis e franceses.A situação agravava-se ainda mais com a resistência dos índios, que se opunham tenazmente à ocupação de seus domínios.

Somente a partir do século XVIII,
graças à descoberta do ouro em Minas, e, posteriormente, dos diamantes,

foi que o Brasil começou a constituir-se como país.

As áreas da mineração - as Minas Gerais - tornaram-se o centro econômico do Reino Português,
mais ricas do que a Metrópole, e em torno delas se foi integrando a atividade produtiva das diferentes regiões, até mesmo das mais afastadas.

Calcula-se que para as Minas afluíram cerca de meio milhão de pessoas, numa das maiores migrações registradas na História.

O ouro enriquecia brasileiros e forasteiros vindos de todas as procedências.

As quantidades extraídas entre 1700 e 1800 foram superiores a tudo o que havia sido produzido anteriormente no mundo, incluindo as minas do Rei Salomão.

Nos locais da mineração começaram a surgir as primeiras vilas e cidades:
Mariana, Ouro Preto, Sabará, Caeté, Congonhas, São João del Rei, Tiradentes, Pitangui, Diamantina, Serro, Paracatu e dezenas de outras.

Iniciava-se um vertiginoso processo de interiorização e urbanização, que o Brasil jamais conhecera.

A nascente e urbanizada sociedade mineira diversificou-se: para atender aquela multidão, reunida de uma hora para outra em espaço físico relativamente limitado, era preciso organizar-se.
Para aqui vieram juizes, militares, funcionários civis, profissionais liberais, comerciantes, trabalhadores especializados, artesãos, artistas e intelectuais.

Nascia assim uma classe média influente, que inexistia no resto do país, ainda dominado pela exclusiva relação senhor x escravo.

As Minas converteram-se num poderoso pólo de convergência da atividade econômica.
Do Rio, que era o principal porto de saída do ouro, chegavam as mercadorias estrangeiras e os escravos africanos; de São Paulo, novas levas de bandeirantes, que descobriram os minerais e julgavam-se os donos da terra; do extremo sul os tropeiros gaúchos, fornecedores de carne bovina e de muares usados no transporte; do nordeste, os fazendeiros trazendo da Bahia, de Pernambuco e de outras áreas banhadas pelo São Francisco, o gado e os produtos agrícolas; de mais longe ainda, os curraleiros do Maranhão, do Piauí e do Pará, enfim, gente proveniente de todos os cantos, atraída pelas riquezas do novo eldorado.

Os brasileiros se encontravam pela primeira vez.

Nas palavras de outro historiador, Luiz Felipe de Alencastro, da Unicamp, Universidade de Campinas, "Minas estava inventando o Brasil".

Ou melhor: Minas estava criando o Brasil.

Brancos, negros, índios e mestiços, apesar das profundas desigualdade sociais existentes, uniam-se na faina comum da mineração e sentiam-se integrantes de um mesmo país.

O português passou a ser língua dominante, e o território nacional se configurava já praticamente com as mesmas delimitações de hoje.

Graças ao ouro das Minas Gerais operou-se o milagre da integração brasileira, num contraste com o que se passava no lado hispânico do continente, pulverizado em dezenas de nações. '( Rabelo)

Ser mineiro mais do que um destino geográfico de nascimento ,é um privilégio o mais nobre,belo e régio , ( Yan Ayrton )

Fontes: Dados Básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Anuário Estatístico do Brasil, 1998 -

Esta foto foi a vencedora do maior prêmio de mídia nos EUA . o Pulitzer Prize ,

Ela foi tirada em 1994 dutante a cruel e desumana fome generalizada no Sudão, África .

A imagem captura uma criança novinha, caquética e famélica, RASTEJANDO ,no limite da vida ,com a dignidade no chão, rastejante tentando se arrastar em direção a um acampamento de víveres das Nações Unidas localizado à um kilometro distante.

O abutre está apenas aguardando a criança morrer para come-la . QTO ABSURDO !!!!

Esta imagem percorreu o mundo inteiro .

Ninguem sabe o que aconteceu com a criança,incluindo o fotógrafo Kevin Carter que deixou o lugar tão logo a foto foi feita [ pq ele ñ a tirou dali ???????????].

Três meses depois ele se suicidou devido à depressão .

Agora Yan : Não repitam isso –não se suicidem

A J A M para um mundo mais justo !!!

Vcs não precisam se deter em nenhuma das minhas ftos aki .Se gravarem esta profundamente no coração eu estarei satisfeito .

Menos gastos idiotas ,mais humanidade,dignidade e RESPEITO com TODOS . >> Yan Ayrton

Línguas .Uso ,reflexão , transformação, interação, evolução e arte . ( Yan Ay )

Semana de eventos comemora 30 anos da Faculdade de Letras

A Faculdade de Letras, que funcionava no prédio da Fafich, tem instalações próprias no campus da Pampulha desde 1983

Um extenso programa de palestras e mesas-redondas marcou a celebração dos 30 anos da Faculdade de Letras (Fale), na semana passada.
A data oficial, 23 de novembro, foi comemorada durante a III Semana de Eventos da Faculdade de Letras (SevFale), aberta no dia 16 pela vice-reitora Ana Lúcia Gazzola.

Na sessão inaugural, a trajetória da Fale no ensino, pesquisa e extensão, desde o antigo curso de Letras da Faculdade de Filosofia, foi relembrada pela primeira diretora, Ângela Vaz Leão, em mesa-redonda que teve a participação da Professora Emérita da UFMG Solange Ribeiro de Oliveira e da atual diretora Eliana Amarante de Mendonça Mendes.

Organização acadêmica .

Com seis departamentos (Letras Anglo-Germânicas, Semiótica e Teoria da Literatura, Letras Clássicas, Lingüística, Letras Vernáculas e Letras Românicas),

a Faculdade de Letras possui 3.500 alunos matriculados em cursos de extensão. Essa condição excepcional — o maior alunado de extensão entre todas as unidades da UFMG — tem importantes conseqüências para suas atividades. "A verba captada permite investimentos em laboratórios, financiamento de publicações, pagamento de estagiários e apoio à participação de docentes em congressos", disse a diretora Eliana Amarante.

A Fale mantém ainda 1.500 alunos na graduação e 300 na pós-graduação.

Seu corpo docente tem 115 professores e seu quadro técnico-administrativo é constituído de 48 funcionários.

Contribuições da FALE.UFMG

Alguns dos novos cursos recentemente implantados pela UFMG terão participação ativa de docentes da Fale.
Artes Cênicas, por exemplo, terá seis disciplinas lecionadas por professores da Unidade. Obrigatórias para os alunos de teatro, essas disciplinas serão optativas para os estudantes de Letras.

Também o curso de Fonoaudiologia terá no seu currículo a disciplina de Fonética, oferecida pelo departamento de Lingüística.

A Fale é uma das grandes impulsionadoras do ensino a distância na UFMG.

Alunos de graduação e funcionários já estão tendo aulas de Inglês a distância.
Em breve, cerca de 80 funcionários começarão a ter aulas de Redação, também com base nessa nova metodologia de ensino.

Faculdade de Medicina da UFMG

Simplesmente a melhor do país.De JK,Guimarães Rosa,Ivo Pitangui,Hilton Rocha,Pedro Nava,Baeta Viana,João Amílcar Salgado,João Gallizi,o excepcional Ênio Roberto Pietra Cardoso,Wilson Beraldo,Francisco Pena,Ricardo Guimarães, Edward Tonnelli,Ajax Ferreira Martins,Clóvis Salgado,Ênio Leão,Valênio Perez França,Guilherme Cabral,Ênio Cardillo,João Baptista Rezende Alves,Oswaldo Costa,Mário Dias Correa,Liuggi Bogliolo,Mário Lopes,Liberato di Dio,José Ribeiro de Paiva Filho,Cid Veloso,Sebastião Gusmão,Lineu Freire-Maia,Luís Otávio Savassi,Cristiano Penna,J.D'ângelo,Dilson Lemos Fernandes ,Jaime Neves,Clóvis Boechat,Valter Caixeta,Alcino Lázaro da Silva,Joaquim Romeu Cançado,Marcos Borato,Haroldo Weissman,W. Taffuri,Caetano Cançado,Wilson Abrantes,Dirceu Greco,Christobaldo Motta de Almeida,Ângelo Machado,Amílcar Vianna Martins.(e tb de mim)