segunda-feira, 30 de julho de 2007

Yan Ayrton.: Bem hoje eu vou digitar uma letra que eu fiz sobre os meninos de rua ...
Era para ser inicialmente uma letra de música porém resolvi ir bem à fundo no tema, discorrendo e uma forma contundente ,lírica e profundamente indignada pois criança é para ser feliz e não para ser desprezada, tripudiada,explorada,abandonada.

Estou com pouko tempo mas vou pelo menos iniciá-la.
Titulo: Infancia Ignorada
Autor:Yan Ayrton.


E ai menino de rua
cigano do asfalto
dos becos
do chão duro

das vielas,
dos atalhos,
num viver escuro

Mas no entanto
seu mundo
acontece
debaixo do Céu

LAR,aconchego
vc nunka os provou direito

Vc fikou ao léu
Pois familia não rola

- só te trouxeram -

E aos poukos ou rápido
foram te largando por ai
e a barriga roncando

e te avisando
que vc precisa viver
e tentar sobreviver a tudo isso

E a chuva ensopando
E o frio no escuro
queimando e gelando

Haja papelão
haja disposicão
e alguma marquise
para tanta humilhação...

E TODOS FAZENDO DE CONTA
QUE VC NEM EXISTE

Ou q só existe como
um triste traste
uma peste,um perigo,
um tropego contraste
à outras crianças

um estorvo,

te consideram um enfeiador de paisagens
e alguém aqui e eli
como um apetite de corvo
deseja seu definitivo sumiço a vida
como um lixo

Ps: depois eu continuo.. YAN Ayrton

(12/10 15:46) Ewerton: Pobres garotos de rua,devem sofrer muito.Essa letra relata essa realidade.Abraço!
(12/10 17:54) Lúcia: otima letra querido Yan, e adorei a foto por fim esta revelando o rosto...q nao tem o pq de estar escondendo o atras do cabelo, por ser belo ,vc e bm bonito.Yan Ayrton,: Vou tentar digitar agora mais uma parte da letra.....

Infancia Ignorada (cont)

Vcs meninos e meninas abandonadas do Brasil
Vcs não são refugos
para serem escarnecidos
chutados trancafiados
e anulados nas FEBEMs da vida !!
Vcs são ainda crianças
e ficam as vezes
nos sinais das nossas cidades
vendendopateticamente seus corpos
para velhos animais
UM MONTE DE PORCOS!!!
\\
Vcs merecem, podem e devem
eh ter uma casa social,
pais sociais,
educação,nutrição,
consideração,
lazer,
E sobretudo amor !
\\
Tudo isso é
um direito de vcs
e não uma esmola incerta
fugidia arredia das instituições da vida!!!
\\
Vcs precisam aprender e sentir o Amor.
Primeiro amar a si mesmos...
Ele eh a chave e a razão da Vida!
Nao o ódio
Nao a dor
Nao o pavor da solidão excluida !:
Tornem-se solidários uns aos outros
Assim nasce a sua força
Criem pontes de irmandade entre vcs
numa reconstrução heróica,
emocionante das suas identidades!
\\
Familias reinventadas por vcs
em direção a liberdade dos vossos corações !!!
Vcs precisam entender
que quem os crioula do infinito
OS AMA MUITO
E sofre em vê-los
e tê-los no abandono explicito dos homens....
\\
Que preferem inflamar as suas vaidades
num viver adulto egoista
perseguindo celeres suas conquistas,
Entesourando Poder e Materia
Trofeus ostensivos das suas cobiças!
\\
E assim desprezam
E se enraivecemcom quem nao lhes servemc
om quem eh fragil
e destoa
do seu sistema de maquinação e concentração de Poder

Milimetricamente defendido
e ampliado ate as raias do absurdo
em cidadelas de esterilização do coração
e de básica humanidade !!!
\\
Quão enganados estão !!!
Pq ninguem eh tão alguém
que nunka precise de ninguem !!!!
\\
Esse retrato duro de nossa nação -
fome,miséria desemprego
e abandono de vcsTEM QUE MUDAR !!!
\\
Enquanto os Poderes do governovao agindo
E os poderes da sociedade seguem fingindo
qoe vcs nao existem
e sendo assim não merecem nada e futuro algum !!!
\\
Menos incremento para as prisões
Mais sentimento para vcs!!!
Legiões de brasileiros crianças
\\
Inflamados de esperança teimosa
de q tudo pode ser diferente
bastando haver sentimento de gente
no coletivo de todos nós !!! (Yan)
\\
******PS: Que cada um faça a SUA PARTE como o passarinho que transporta no bico
um tto de agua para apagar o incêndio da floresta... YAN AYRTON .
(13/10 14:44) Melissa: Mas q lindo Yan!!! Muito forte e verdadeiro!!! Eles naum tem culpa de terem nascido e seus pais e a sociedade nao tar nem ai pra eles...ELES SÃO GENTE TAMBÉM !!!!!
VC COMO SEMPRE COM O SEU CORAÇÃO SE IMPORTA COM ELES E DENUNCIA TUDO ISSO >>>
Você eh um gatinho diferente de todos q ja conheci meu Yan Ayrton...Um gato que sabe pensar...Uau isto eh tudo de genial !!!!.BJOS EM TODO VC >>> Mel
O paradoxo da miséria

O Brasil é o mais rico entre os países

com maior número de pessoas miseráveis.
Isso torna inexplicável a pobreza extrema de 23 milhões de brasileiros.


A SITUAÇÂO DA INFÂNCIA NO BRASIL 2006. Relatório oUNICEF

No Brasil, o desafio de garantir a proteção e o desenvolvimento das crianças em seus primeiros seis anos de vida é basicamente uma tarefa de informar e apoiar as famílias para que estejam aptas a cuidar de suas crianças e de garantir qualidade nos serviços públicos destinados às crianças e às famílias.
Existe no País uma rede bastante razoável de serviços de saúde, educação e assistência social, existem estruturas adequadas, existem marcos legais importantes, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, as Leis Orgânicas da Saúde e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Além disso, esforços relevantes têm sido realizados, como o Censo da Educação Infantil, o Programa de Saúde da Família e debates públicos sobre o tema do Desenvolvimento Infantil. Mas, de maneira geral, a qualidade do atendimento das crianças em seus primeiros seis anos de vida ainda pode ser melhorada. Governos e sociedade precisam estar prontos para ajudar as famílias, para que elas possam garantir um bom começo de vida para as crianças.
A equação a ser resolvida é de que maneira os serviços públicos – sejam eles oferecidos pelo Estado, pelas comunidades ou por organizações não-governamentais – podem apoiar as famílias para que pais, mães e outros familiares possam estar ao lado das crianças e assegurar seu desenvolvimento físico, social, psicológico, cognitivo e emocional desde a gestação.
A situação das crianças e mulheres do mundo melhorou de maneira significativa ao longo dos últimos 15 anos, com redução das taxas de mortalidade infantil e aumento dos índices de imunização e de acesso à escola. No Brasil, houve também uma melhora dos índices relativos à criança.
Há 18 anos, o País aprovou uma nova Constituição Federal, onde está prevista a prioridade absoluta a crianças e adolescentes como dever da família, da sociedade e do Estado. Há 10 anos, foi aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente, onde meninas e meninos são definidos como pessoas, sujeitos de direitos em condição peculiar de desenvolvimento.
Por si mesmos, esses marcos legais representam um avanço, e não há dúvidas de que alavancam importantes mudanças no dia-a-dia da criança. Na prática, isso implica garantir o direito igual de todas as crianças a um nome e a nacionalidade, alimentação, bons cuidados de saúde, educação básica, justiça e igualdade em sua condição de seres humanos.

Os avanços

Quando se fala em desenvolvimento infantil, é preciso, em primeiro lugar, lembrar que este é um momento especialmente oportuno. Devido às quedas nas taxas de fertilidade das mulheres brasileiras, demograficamente o Brasil vive um período no qual, provavelmente pela primeira vez na história, o número de crianças de 0 a 6 anos decresceu: entre 1991 e 1999, a redução foi de 3,4%, passando de 23,9 milhões para 23,1 milhões.

Portanto, este é um excelente momento para investir pesadamente em políticas de desenvolvimento infantil.
CONTINUA EM : http://www.unicef.org/brazil/sib2001/cap2.htm

A
INFÂNCIA
É A POESIA
DA VIDA.
A
POESIA
É A INFÂNCIA
DO MUNDO. ( B. Novak )

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento.

São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até quatorze anos de idade. O ramo da medicina que cuida do desenvolvimento e das doenças e traumas nas crianças é a pediatria.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-quarto ano de vida de uma pessoa.

É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na adquisição das bases de sua personalidade.
[editar] Estágios da infância
A infância é um período no qual a criança cresce fisicamente e matura-se psicologicamente. Após isto, vem a adolescência. Embora em várias crianças ocorra o que se chama de puberdade precoce, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, mesmo tendo o porte físico de um.
Desde o nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com que elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão.

[editar] 0 - 18 meses

Um bebê engatinhando.
Neste estágio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, dos pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiene. Neste período, o bebê aprende atos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até que o sexto mês de vida; isso porque o leite materno tem uma composição mais adequada, tem menor custo e exige cuidados mais simples em relação a outros tipos de leite, bem como possui anticorpos e outros fatores para proteger o lactente de infecções, e ainda fortalece a relação entre a mãe e seu filho. Caso haja empecilho ou, raramente, contra-indicação, ao aleitamento materno, leites substitutos como de vaca, cabra ou soja podem ser usados, além de leites de vaca modificados para ter composição mais semelhante ao humano. Esses leites, porém, têm maior risco de induzir alergias na criança (especialmente os leites animais in natura), e exigem suplementação de nutrientes como ferro ou ácido fólico, exceto aqueles que têm adição de vitaminas. Após o sexto mês de vida, a dieta alimentar de um bebê começa a variar, com a introdução lenta e gradual de novos alimentos.
Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período é caracterizado pelo egocentrismo, pois o bebê não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.

18 meses - 3 anos

Criança soprando um dente-de-leão.

A pequena criança neste estágio cresce menos do que durante os primeiros 18 meses de vida. A criança, então, pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, e falar algumas palavras que têm significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é que a criança continue a melhorar estas habilidades.
O principal aspecto desta faixa etária é o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos três anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e corretas gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 a mil palavras.
A criança lentamente passa a compreender melhor o mundo à sua volta, e a aprender que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, embora ainda seja bastante egocêntrica - comumente vendo outras pessoas mais como objetos do que pessoas, não sabendo que estas possuem sentimentos próprios. Assim sendo, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha a brincar com outras crianças da mesma faixa etária. No final desta faixa etária, uma criança geralmente já sabe diferenciar pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino, e também já começa a ter suas próprias preferências, como roupas e entretenimentos, por exemplo. Pode também ser capaz de se vestir sem a ajuda de terceiros, e de antecipar acontecimentos.

3 á 4 anos de idade ------

Crianças em um jardim de infância afegão.

Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância e os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente ativas em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer.
Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais da criança - os principais modelos da criança, nesta faixa etária - geralmente determinam se uma dada ação da criança foi boa ou má, muitas vezes recompensando a criança pelas suas boas ações e castigando a criança pelas suas más ações.
Crianças, a partir dos três anos de idade, também passam a aprender padrões de comportamento de um processo chamado identificação. As crianças passam a se identificar com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente ou uma babá, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também a partir dos três anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos psicológicos, como os estereótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).
A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos três anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido desde o nascimento até os dezoito meses de vida. Meninos e meninas têm peso e altura semelhantes.
5 - 9 anos

A partir do quinto ano de vida, crianças passam a dar um crescente valor à amizade.

Crianças em sala de aula de uma escola japonesa.
O período entre cinco a nove anos de idade é marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a se desenvolver fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas se desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente.
Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).
Na maioria dos países, crianças precisam ir à escola, geralmente a partir do sexto ou do sétimo ano de vida. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são mais bem compreendidas. Aqui, é dada ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo. A racionalização também é uma habilidade que é aprendida e constantemente melhorada. Até o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vem à sua mente. Após o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solução correta ou aquela que mais se aplica ao solucionamento do problema.
Por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças passam a racionalizar seus pensamentos e suas crenças, procurando as razões, os porquês por trás de um problema ou de um fato. Assim, as próprias crianças passam a analisar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Além disso, a partir dos seis anos de idade, as crianças passam a se comparar com outras crianças da mesma faixa etária. Estes dois fatos, aliados ao crescimento da vida social da criança, diminuem a importância dos pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a importância dos amigos e dos professores.
A comparação que uma dada criança faz de si mesma à outra também afeta a auto-imagem e a auto-estima da criança - a opinião que uma pessoa tem de si mesma. O tipo de auto-imagem formada durante a infância pode influenciar o comportamento desta pessoa na adolescência e na vida adulta. As crianças passam a desenvolver a auto-imagem após os três anos de idade, à medida que as crianças se identificam com seus pais, parentes, e posteriormente, pessoas próximas. Esta auto-imagem pode ser positiva ou negativa, dependendo das atitudes e das emoções das pessoas com as quais a criança se identifica. Crianças com auto-imagens positivas geralmente possuem boas impressões de seus pais e uma ativa vida social; por outro lado, auto-imagens negativas costumam ser fruto de famílias disfuncionais, onde o relacionamento entre seus membros seja problemático. A comparação que uma criança faz em relação a outras crianças pode alterar esta auto-imagem. Além disso, vários outros fatores podem influenciar o comportamento de uma criança, como abuso infantil, problemas sócio-psicológicos (vítima de agressão na escola, por exemplo) e eventos marcantes (perda de um parente ou amigo, por exemplo).
Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, até a adolescência. O crescimento de peso e altura é pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes. Quanto à força física, em teoria, meninos e meninas desta faixa etária têm força física semelhante, mas meninos, por geralmente serem mais incentivados pela sociedade a participar de atividades físico-esportistas, tendem a ter um pouco mais de força física do que as meninas.

12 - 14 anos: Pré-adolescência


A partir dos 10/12 anos de idade, crianças passam a dar mais importância a um grupo de amigos que possuem gostos semelhantes.
A faixa etária que vai desde o décimo segundo até o décimo quarto ano de vida é época de intensas mudanças físicas e psicológicas: é a chamada pré-adolescência. Nesse período da vida as crianças passam a ter mais responsabilidades (deveres), ao mesmo tempo em que passam a querer e exigir mais respeito de outras pessoas - particularmente dos adultos. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais a sociedade, ordens sociais e grupos, o que torna esta faixa etária uma área instável de desenvolvimento psicológico.
A participação num grupo de amigos que possuem gostos em comum passa a ser de maior importância para a criança, onde o modelo dado pelos amigos começa a obscurecer o modelo dado pelos pais. Começam as preocupações como a expectativa de ser aceito por um grupo, ou certas diferenças em relação a outras crianças da mesma faixa etária se agravam aqui, e são um aspecto de maior importância na adolescência. Muitas vezes, pré-adolescentes sentem-se rejeitados pela sociedade, podendo desencadear problemas psicológicos tais como depressão ou anorexia, por exemplo.
A pré-adolescência é marcada pelo início das intensas transformações físicas que transformam a criança em um adulto; é o início da puberdade, marcada principalmente pelo aumento do ritmo de crescimento corporal e pelo amadurecimento dos órgãos sexuais.
A puberdade para as meninas chega entre o 10º e o 12º ano de vida, onde os primeiros pelos pubianos e nas axilas aparecem, vem a primeira menstruação, os seios começam a crescer. Neste período, as meninas passam, em média, a ser mais altas e mais pesadas que os meninos, onde a puberdade ainda não começou. A maturação dos órgãos sexuais inicia-se geralmente depois, no 11º ao 14º ano de vida. Somente mais tarde, no 12º ao 14º anos de vida, a puberdade começa para os meninos, começo de um alto crescimento físico (em altura, peso e força muscular), crescimento de pelos pubianos e nas axilas e engrossamento do timbre de voz. Com o pico do crescimento físico da maioria das meninas já havendo terminado, os meninos passam à frente das meninas, definitivamente, em peso, altura e força muscular. A maturação dos órgãos sexuais dá-se geralmente depois, no 14º ao 15º ano de vida.


15/10/06 >> Aos que educam as crianças com krinho .

OS QUE LUTAM
“Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles q lutam muitos dias;
e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.“ ... Bertolt Brecht


Agora Yan ,
PROFESSOR , UM IMPRESCINDÍVEL. Yan Ayrton

"Há muitas pessoas vivendo numa prisão imaginária,são os prisioneiros de suas próprias mentes,ali jogados pelas limitações impostas a si mesmas, aceitando a pobreza e a derrota." Andrew Carnegie

A história daquele jovem de 18 anos, não é diferente das histórias de muitos jovens pobres dessa idade,em nosso país e nos demais países injustos como o nosso. Ele estava ali, contra o muro, ao lado do carro roubado, em frente às câmerase ao repórter q fazia a matéria para levar ao ar num desses programas de TV q TTO e SEMPRE exploram as humilhantes e humilhadas misérias humanas .

O jovem estava vestido com visível pobreza. Camiseta, bermuda e “chinelo de dedo”. Em pé, com as costas no muro, ele apertava as pálpebras para evitar que as lágrimas caíssem,mas elas brotavam, teimosas, e rolavam pelo seu rosto amedrontado, apavorado, indefeso.Ele NÃO havia roubado o carro, era apenas o entregador.Perseguido pela polícia, na curva de um viaduto ele perdeu a direção do veículo e se chocou contra a murada. Agora estava ali, com as mãos algemadas e rodeado por policiais e pelos repórteres. O outro garoto que estava com ele no carro no momento do acidentenão era focalizado, já que era menor de idade.O repórter, que sabia parte da história, perguntou ao jovem, desejando saber mais sobre o assunto: “Sabemos que você não roubou esse veículo, mas poderia dizer para onde iria levá-lo?” E a resposta do jovem: “Nóis não sabe não. Nóis tava levando o carro e alguém ia informá pra gente

o que era pra fazê.” Não havia dúvida...Estava ali a prova da nossa falência, como sociedade, dita civilizada. Todos nós, brasileiros, somos responsáveispelo que aconteceu com aquele jovem e com os demais jovens e crianças do nosso país.Sim, ele, como os demais, é um dos filhos da nossa pátria, e, portanto, responsabilidade nossa. . Qdo não se constroem escolas, é preciso construir presídiospara segregar os delinqüentes, que não tiveram acesso às letras. Sem dúvida que o acesso à escola não é garantia de honestidade, e disso temos provas diariamente. No entanto, a falta de escola tem sido a grande responsávelpela delinqüência de nossas crianças, adolescentes e jovens. E esse era o caso daquele garoto, que ainda trazia no rostoo semblante da inocência, da fragilidade, da insegurança, do abandono social.Não havia dúvida de que era fruto da miséria, filho de pais que também não tiveram acesso à escola, ou talvez nem tivesse pais.
Pelas necessidades que portava, foi usado por alguma quadrilha de ladrões de carros. Para ganhar alguns trocados e sobreviver, arriscava a própria vida.

Talvez vc esteja se perguntando: “E o q eu tenho a ver com isso? Isso é prioritariamente problema dos governantes.” Mas a própria consciência lhe pergunta: “E se fosse, seu irmão, seu neto, seu sobrinho ou seu filho?” É preciso, não há dúvida, socorrer a infância, construir escolas, criar condições de acesso das crianças ao estudo, à alimentação, à moradia, à segurança. Ou, então, não restará outra opção a não ser construir presídios e mais presídios...

E vale considerar que os custos de manutenção de um detento, em nosso país, é muito, mas muito maior do que os custos de um aluno na escola.Além disso, o cárcere tem outros tantos prejuízos para o indivíduo e para a sociedade, q não deixa dúvida que a escola é a melhor e mais INTELIGENTE,SOLIDÁRIA ,IMPRESCINDÍVEL barata das alternativas.
E a decisão, como sempre, é nossa .Vote sabiamente.Não troque o certo pelo duvidoso.

Com krinho,
Yan Ayrton
CHILDREN >>> Yan

Criança !

O seu tempo é mágico.

Bruxas,fadas,duendes
povoam seus sonhos.

Na sua realidade
os brinquedos ganham vida

e tta fantasia,
a vida se adianta,
se agiganta
tão pura e santa.

O futuro brinka em ti
e nos olha em seus olhos
e nos bem encanta…

De seu sorriso puro,
de sua ingenuidade,

a mentira não faz parte.

Vc ñ tem vergonhade extravasar

E mto brindar-nos

E nos encantar-nos

Com a sua sensibilidade.

Brinka,pula,grita,

chora,reclama,

abraça,faz graça,

mas não guarda rancor.

E nem

Não entende a dor

,o abandono,pois vc é amor…

Sonhe criança,cresça,mostre ao Homem

que sua lição de civilidadede

densidade e verdade

pode conduzir à Fraternidade

de todas as idades.

Vcs crianças

Nos tto ensinam

O que é viver o ser.

Em busca do mágico

Do infinito

Do + bonito

Que são vcs .

( Deveríamos iniciar idosos e por aki partirmos crianças ).Yan Ayrton


A TIMELESS CHILD SPEAKS.

Dizes q sou o futuro.
Não me desampares no presente.
Dizes q sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.

Dizes q sou a promessa do Bem.
Não me confies ao mal.
Dizes q sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.

Não desejo tão só a festa de teu krinho
.Suplico-te amor com qoe me eduques e me edifiques.

Ñ te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.

Ñ sou simples ornamento de teu krinho.
Ou um mero trofeu do teu amor carnal.

Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.

Ensina-me o trabalho e a humildade,
o devotamento e o perdão.

Compadece-te de mim
e orienta-me para o q seja Bom e Justo.

Corrige-me enqto é tempo, ainda que eu sofra...

Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
E muito se lamentar.
(Certos pais e políticos acordem!
Leia de novo aki em cima"Infância Abandonada")

IDADES CAMINHANTES Yan Ay

”Vivemos de forma orgiástica o endeusamento da beleza e da juventude ,

mas um dia, se tivermos a felicidade de viver longos dias ,

tomaremos a estrada da velhice.

Pudéssemos encara-la como uma espécie de "idade do ouro" o momento úniko de realizarmos a síntese de nossas vidas.Vamos perdendo a memória, mergulhados no turbilhão do dia q passa.Akii e agora sendo a dimensão primordial de nossa existência,jamais nos deveria fazer perder de vista o futuro. Nas praças e jardins das cidades, ele surge na forma de um quadro vivo:um dia poderemos estar ao fim da tarde saboreando o sol num banco de jardim, ou seja ter a felicidade de chegar a "velho".Nesse momento da vida,já não andaremos às voltas com o Tempo,do q seja te-lo ou da sua falta,já que é o momento de convivermos de perto com a Eternidade.Então,teremos todo o tempo do mundo.” Think about it. YAN AY

nacer y morir trabajando

EXPOSICIÓN SOBRE EL TRABAJO INFANTIL


Planetario de Pamplona, 16-23 de junio de 2006
FUNDACIÓN PAZ Y SOLIDARIDAD - NAVARRA CCOO


La lacra de la explotación laboral infantil es un fenómeno al que debemos hacer frente, con la totalidad de las herramientas e instrumentos que están en nuestras manos. Queda un largo camino por recorrer, pero son muchas las iniciativas y acciones que se están realizando en el marco de la defensa de la infancia.
La historia de Linda, Daniel, Marcos y María no es una ficción. Es la realidad de miles de pequeños y pequeñas que viven bajo la explotación laboral. Que viven y mueren trabajando, día a día, en un mundo injusto, desigual e insolidario, a cambio de unas pocas monedas que nunca consiguen sacarles de la miseria.
Vivimos inmersos en un proceso de Globalización cuyo modelo de desarrollo no tiene en cuenta el cumplimiento de los derechos más fundamentales. Este modelo pone énfasis en el crecimiento económico dejando de lado otros ámbitos como el social, cultural o medioambiental.
En este contexto, uno de los grupos sociales más afectados, debido a su naturaleza vulnerable, es el de los niños y las niñas. El trabajo infantil, representa hoy en día uno de los más significativos síntomas de violación de los Derechos Humanos en nuestro planeta.
¿Qué es y qué no es trabajo infantil?
Según la Organización Internacional del Trabajo (OIT), el concepto de trabajo infantil se utiliza para referirse al trabajo que priva a los niños, niñas o adolescentes de su infancia, su potencial y su dignidad, y que es nocivo para su desarrollo físico y mental.
Por tanto, es trabajo infantil aquel que…•Es física, mental, social o moralmente perjudicial o dañino para el niño y la niña.•Interfiere en su escolarización (privándole de la oportunidad de ir a la escuela; obligándole a abandonar prematuramente las aulas, o exigiendo que intente combinar la asistencia a la escuela con largas jornadas de trabajo pesado).
Sin embargo, no todo el trabajo efectuado por niños y niñas debe ser clasificado como trabajo infantil en términos de explotación. Actividades como ayudar a sus padres en la casa, asistir en un negocio familiar o ganarse dinero para gastos personales fuera de las horas de escuela puede contribuir al desarrollo de éstos y al bienestar de sus familias.

¿Dónde se da el trabajo infantil y por qué?
El trabajo infantil afecta a día de hoy a uno de cada seis niños en el mundo, es decir, 246 millones de niños y niñas están implicados en alguna forma de explotación laboral. Y aunque es un fenómeno que afecta mayoritariamente a los países más empobrecidos, también es cierto que ningún país escapa al trabajo infantil. Según la OIT, hay 2,5 millones de niños y niñas que trabajan en los países desarrollados y otros tantos en las economías en transición.
Las causas de este fenómeno son múltiples y variadas, aunque generalmente vienen acompañadas de situaciones de pobreza y extrema pobreza. Aspectos como la violencia intrafamiliar, los patrones culturales, la permisividad social, la falta de oportunidades, la falta de cobertura, calidad y cumplimiento de la obligatoriedad de la educación o las lagunas y contradicciones normativas son determinantes a la hora de explicar las razones del trabajo infantil.

A EROTIZAÇÃO DA INFÂNCIA:

EDUCADORES DISCUTEM O QUE FAZER
DIANTE DO FENÔMENO DE SUA SENSUALIZAÇÃO


Mariana, 9 anos, acorda às 6:00h da manhã para se maquiar, se perfumar, pintar as unhas e ir à escola de mini-saia, tamanquinho e brincos.

Foi parar no consultório da psicanalista, depois que os professores reclamaram do comportamento sensual de Mariana com os coleguinhas, os quais provocava com beijinhos e toques corporais.
Mariana é vítima da erotização precoce, fenômeno que atinge milhões de crianças.

A infância se caracteriza pôr ser o primeiro período de proteção e aprendizado.

No Brasil, a fronteira entre liberdade e proteção parece não ter sido ainda delimitada.
Em nome da maior liberdade com o corpo, nossas crianças estão tendo o direito a infância roubado.

Esta situação de sensualização precoce provoca aumento de ansiedade nos pais, estimula a violência sexual infantil, a iniciação sexual precoce, a pedofilia e, nas classes baixas, a prostituição infantil".A psicanalista gaúcha Norma Escosteguy, adverte que a sexualização precoce trará prejuízos emocionais e éticos sem precedentes."Se a criança for estimulada a imitar a sexualidade adulta, sem condições reais para isto, o excesso de excitação poderá diminuir seu interesse e sua capacidade para pensar, para se sentir capaz, para se desenvolver gradativamente e para ter noções de sua identidade".A infância, às vezes, é roubada pelos próprios pais.A multidão de crianças que rebolam eroticamente em festinhas e nas escolas está assustando psicanalistas e professores, que apontam os pais como responsáveis pelo que chamam de roubo da infância.Esta expressão também foi usada pela psicanalista Lulli Milman, que se diz chocada com a conduta pseudoliberal dos pais, que roubam a infância dos filhos para que eles realizem suas próprias fantasias sexuais."Tomo conhecimento de casos que estão me assustando.Um exemplo é o de uma menina de 10 anos que disse à mãe que estava namorando um menino de sua sala. Esta mãe, a pretexto de "controlar" a situação, resolveu trazer o garoto para dentro de casa, para que eles namorem sob vigilância. Esta mãe está empurrando a filha para o sexo"

.MENINOS DE 10 ANOS JA PENSAM EM TER RELACÕES SEXUAIS.

O número de meninos entre 10 e 11 anos que aparecem na clínica social da UERJ totalmente ansiosos para ter experiências sexuais, embora não tenham maturidade biológica para tanto, também assusta.

"A angústia desses meninos é preocupante. Por quê, ao invés de brincar, eles deram este salto para a sexualidade genital que não tem condições de realizar?".

A coordenadora Rosa Martins, do jardim Escola Vilhena de Moraes, no Leblon, Rio de Janeiro, disse que chamou a atenção de uma mãe que transformou a bermuda da escola da filha de 5 anos num "shortinho sexy". "A mãe cortou até o logotipo do colégio, que fica na barra da bermuda.Tive que dizer a ela que não podia mutilar o uniforme.Tem cabimento uma menina vir para a escola com o bumbum quase de fora? Os pais devem ter discernimento para dar limites ao que é oferecido pela TV. Por que comprar botas e tamancos, que prejudicam o movimento da criança? Os pais têm que aprender que o bem estar da criança vem em primeiro lugar".

O QUE OS PAIS DEVEM SABER.

A psicóloga Sofia Sarue, explica que a faixa etária dos 5 aos 12 anos é chamada de fase de latência, período em que as questões relativas à sexualidade ficam submersas, para que a criança possa desenvolver os seus ideais estéticos, o raciocínio matemático e entre no mundo das letras. O estímulo à sexualização nesta idade poderá trazer prejuízo imediato ao aprendizado da criança, especialmente ao processo de alfabetização.Norma Escosteguy lembra que a criança se forma a partir de sua experiência com os pais. A TV e seus personagens não conseguem preencher os vazios deixados pela ausência de companhias adultas afetivas e pensantes, o que realmente enriquece as relações humanas. A responsabilidade pela erotização precoce não seria da TV, mas dos pais que deixam os filhos assistirem a programas impróprios.RISCOS: Uma criança erotizada pelos pais na infância vai deslocar para a sexualidade toda a sua afetividade.Ao chegar na adolescência, quando os impulsos conduzem naturalmente à sexualidade, esta criança poderá lidar com questões sexuais de maneira precipitada, patológica, correr risco de contrair doenças graves.O pior dos prejuízos serão as relações pouco gratificantes e efêmeras, que não alcançam a afetividade, ausente em toda a infância.

DEPRESSÃO:

O excesso de estímulo sexual pode gerar um efeito o posto na chegada à puberdade. Sofia Sarue diz que a mãe que insiste em ser Tiazinha através da filha, porque já não tem corpo ou idade para tanto, ou o pai que empurra o filho para desejar a Tiazinha, porque já não consegue se expressar sexualmente, podem criar um adolescente inibido, que não sabe lidar com sua sexualidade, prefere o isolamento e é vitima de violentas depressões. A grande verdade é que os pais de hoje estão confundido alguns conceitos.Ser um pai "moderninho" não significa necessariamente ser um pai totalmente "permissivo".Vivemos num mundo onde o jovem pode tudo. Tudo lhe é permitido. Podem sair com quem querem, voltar quando querem.Quantos de nós já não estamos acostumados com aquelas crianças que ficam até altas horas da noite debaixo do nosso bloco ou nas quadras de futebol jogando, conversando, namorando, fumando, e por aí vai?Será que os pais dessas crianças sabem onde elas realmente estão?Ou o que elas estão fazendo? A verdade é que muitos nem querem saber. Trabalharam o dia inteiro e estão muito cansados para se preocuparem e, além do mais, o que há de errado nisso? Todas as crianças hoje em dia fazem essas coisas. Não é assim?Se os outros garotos ficam até tarde na rua, falam palavrão o tempo todo (na frente de quem quer que seja), adoram games violentos, passam horas diante da TV assistindo filmes que fazem questão de explorar o sexo e a violência, por quê o meu filho não pode? "Isso é tão normal". É muito comum ouvirmos essa frase de algumas pessoas.Talvez eu esteja enganada mas, às vezes, noto um certo comodismo por parte de alguns pais. Criar filhos, como muitas pessoas dizem, dá muito trabalho, é muito cansativo. É muito mais fácil deixar que eles saiam com quem querem e quando querem do que ter que ficar acompanhando, procurando saber com que tipo de pessoas nossos filhos estão andando. Saber, por exemplo, o que ficam fazendo até tarde na rua (será que estão incomodando os vizinhos...?), que tipo de festas nossos filhos freqüentam?É muito mais fácil deixar que assistam todo e qualquer tipo de programação na TV do que ter que ficar se preocupando em controlar seus horários. Deixe que assistam a filmes com alto teor de violência, afinal de contas a violência faz parte da vida.
Fonte obtida do ForumNow

Auto-confiança nasce na Infância e EM CASA >>>> Por Dra. Marinês Carvalho*

Alterações emocionais infantis são absolutamente naturais.

Mas saiba que, se você cuidar de suas próprias angústias,
estará ajudando a estruturar melhor o futuro de seu filho.

Não se iluda: ser pai ou mãe nem sempre é fácil.

Muitas vezes requer uma prontidão física
que pode não ser compatível com a prontidão emocional do casal.

E é dela, fique certa, que dependerá todo o futuro de seu filho, ainda em gestação.

Vocês dois estão adorando a vinda do bebê, mas ainda assim é preciso que se sintam preparados para assumir sua educação, principalmente se forem pais de "primeira viagem". Por isso vale a pena falar de algumas das inúmeras dificuldades que podem acontecer ao longo do caminho da formação da personalidade da criança.Você certamente já ouviu falar de que tudo o que acontece emocionalmente em sua vida afeta o bebê que ainda está lá, quentinho e confortável, dentro de seu útero. Isso é lenda, acredite! Nenhum estudo científico comprova. A partir do momento em que sair da sua barriga é que o bebê começará a sofrer influências que poderão ajudá-lo - ou atrapalhá-lo! - no processo de formação de sua personalidade. Portanto, capriche nos cuidados físicos e siga todas as orientações médicas durante o pré-natal. E, se tiver qualquer aflição - como estresse, luto, sustos, dissabores - fique tranqüila. Seu bebê não estará sofrendo.Para que tudo corra bem depois do parto, no entanto, é preciso que o casal se prepare. A tão sonhada chegada do bebê pode estar sendo precedida de sofrimentos e conflitos dos mais diversos. As mudanças físicas são as mais óbvias e visíveis, é claro, e deixam os pais bastante vulneráveis. Alterações de humor, sentimentos de culpa, ansiedade são comuns nessa fase. Esclareça suas dúvidas com o obstetra.Mães ansiosas, bebês irritadosChegou a hora, seu filho está quase nascendo! E todas as suas fantasias, boas ou ruins, serão concretizadas. Se tudo correr bem tanto para a mãe quanto para o bebê, a próxima etapa será a da amamentação, dos cuidados gerais com ele. A partir de agora, algumas de suas dúvidas poderão ser esclarecidas pelo ginecologista ou pelo pediatra. Mas fique atenta com você mesma e não deixe suas angústias sem resposta.Algumas mães se sentem mal ao amamentar: a dor às vezes gera sentimentos de rejeição ao bebê. Mil fantasias podem passar por sua cabeça e você precisará aprender a lidar com elas. Nessa hora, uma ajuda especializada - ou seja, de um psiquiatra ou psicoterapeuta - é fundamental. Saiba que mesmo com poucos dias de vida o comportamento dos pais - principalmente o da mãe - interfere diretamente no modo de ser do bebê.Mães ansiosas, irritadas, deprimidas, frustradas pela inexperiência em lidar com o novo papel tendem a estabelecer uma dinâmica complicada no meio ambiente da criança. Normalmente queixam-se de que os filhos só choram, que acordam a noite inteira, que não mamam o tempo suficiente. Se nessa fase recebessem orientações mais aprofundadas - com foco na própria estrutura emocional - essas mães já estariam prevenindo problemas futuros, como excesso de agressividade, hiperatividade, baixa auto-estima, distúrbios de sono, entre muitos outros.É melhor prevenir que remediar!Cada fase tem seus problemas e para todas elas existem soluções, se você for capaz de reconhecer que, às vezes, precisa de uma orientação psicológica. A retirada da mamadeira, a da chupeta, a das fraldas, por exemplo, devem ser muito bem planejadas para que você se sinta tranqüila e segura do que está fazendo. Dessa forma, as crianças também estarão construindo as bases de sua autoconfiança.E mantenha-se atenta a toda e qualquer alteração emocional de seu filho. A Psiquiatria Infantil é repleta de recursos capazes de atuar profilaticamente em distúrbios emocionais futuros, gerando adultos mentalmente sadios e bem estruturados para enfrentar a vida.*

A Dra. Marinês Carvalho é médica psiquiatra infantil,
com especialização no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA .Jorge Paulete Vanrell, MD

Imagens de Casos Incidência Faixa Etária A Autoria dos Maus Tratos Tipos de Agressão Diagnóstico Conduta Recursos na Internet
Ao menos em tese, pensar-se-ia na criança como um ser inserido no seu meio familiar do qual derivam, de forma natural e espontânea, todas as atenções afetivas e materiais que necessita para o seu normal desenvolvimento. Todavia, há ocasiões em que este mesmo núcleo familiar se torna hostil para com o menor, resultando no abandono, nos maus-tratos, nos abusos sexuais e, muitas vezes, até na morte.
Assim, os maus-tratos têm sido racionalizados, através dos tempos, pelas mais variadas justificativas conhecidas, desde práticas e crenças religiosas, motivos disciplinares e educacionais e, em grau mais amplo, com fins econômicos. As referências a abusos físicos extremos nos menores para conseguir retorno econômico dos seus ascendentes, não se podem considerar uma novidade. Foram freqüêntes durante a Revolução Industrial, mesmo em países tidos como mais desenvolvidos da época, como Grã Bretanha e Estados Unidos.
A mídia, em suas diversas formas, não raro registra, com vívidos detalhes, casos de crianças deixadas acorrentadas em cômodos escuros, diariamente, por semanas ou durante meses; crianças de pequena idade que são limitadas ao seu próprio berço por dias e dias; crianças que são dependuradas pelos seus punhos em canos de chuveiro ou suportes semelhantes; crianças que sofrem exposição prolongada a temperaturas extremas, e que incluem forçar os infantes a ficarem sentados, nus, sobre blocos de gelo; castigos térmicos diversos, indo desde a queimadura com brasa de cigarros, ou a obrigatoriedade de "secar as calças molhadas", sentando encima de uma estufa, ou mergulhando em água fervendo a mão esquerda que, obstinadamente, tenta segurar o lápis para escrever, no caso de uma criança canhota...
Já houve casos em que a morte se deu por inalação de pó de pimenta-do-reino e outra por pó de pimenta malagueta, ministradas por razões "disciplinares", sem contar com os casos, que não são poucos, de crianças falecidas por inanição, a espera de que mantidas sem comer, mudassem seus comportamentos..
Infelizmente, longe de se tratar de esporádicos registros históricos que apenas ocorrem em outros países, quase que a diário vemos as telas dos nossos lares invadidas por figuras de tenra idade - 4 a 6 anos -, labutando para obter pequenos ganhos, de centavos por dia, trabalhando, muitas vezes acorrentados- por grilhões materiais ou simplesmente morais -, ora nas pedreiras obtendo cascalho manualmente, ora nas plantações cortando, carregando e alimentando as moendas para extrair sisal, ora, nos fornos de carvão, ora nas calçadas elegantes da orla marítima, prestando-se ao "jogo" dos interesses maiores do turismo sexual, figuras amorfas formando uma fantasmagórica legião de esquecidos, de crianças sem hoje e sem amanhã.
Quantas Crianças Recebem Maus-tratos?
Estatísticas dos Estados Unidos, estimam que o número de crianças que eram encaminhadas para os serviços de proteção da infância, anualmente, oscilava entre 250.000 e 500.000, já em 1966. Esse número cresceu para 1.200.000 casos em 1986, duplicando para 2.400.000 atendimentos por ano, em 1996.
No Brasil, não temos estatísticas nacionais fidedignas, apenas registros esparsos de serviços isolados ou de núcleos de atendimento, que estão longe de espelhar a realidade atual no País, antes somente de micro-regiões.
O primeiro caso noticiado no Brasil, foi por Canger Rodrigues et al., em 1974, sendo logo seguido por três observações de Teixeira (1978, 1980), um dos pesquisadores que mais tem dado a devida atenção que este quadro merece, designando-o como 'SIBE -Síndrome do Bebê Espancado'.
Esta designação decorre de que a agressão mais freqüente é a mecânica, isto é, a tapas, socos, chutes, por vezes dentadas, terminando por jogar o bebê nochão, ou girá-lo pelo ar, preso pelos pés e, às vezes, escapando das mãos... batendo a cabeça na parede, em móveis etc. Todavia, outras vezes a agressão é térmica: os agentes queimam as crianças com água fervente ou com cigarros, quando não com a chapa do fogão...! Em alguns casos a agressão é sexual: os pais praticam atos sexuais com seus filhos; para outros a agressão é química, dando bebidas alcoólicas ou medicamentos para a criança dormir sem incomodar, e outros, enfim, negam alimentos e água, deixando a criança morrer de fome e de sede, não raro agredindo-a, também e paralelamente.
Trata-se, em geral, de um sério problema, de uma agressão inacreditável da mãe (ou do pai, madrasta, padrasto, companheiro) sobre a criança, o bebê, e, o que é pior, efetuada dentro da própria casa, assumindo, pela repetição, o aspecto de uma verdadeira tortura e transformando, desta maneira, o que deveria ser o lar, numa prisão, numa armadilha sem escapatória!
Resultado: o bebê não anda e não fala. E como conseqüência: a) não reage, nem se defende, por não possuir condiçãofísica suficiente; b) não escapa, já que não anda, nem corre e, c) não denuncia, uma vez que não fala.
Daí se afirmar que, para uma mãe ou para um pai malvados, para uma mãe ou para um pai que tenham perdido o mais elementar instinto de conservação da prole, o bebêé uma vítima "ideal": apanha freqüentemente, sem poder escapar ou denunciar seu agressor, o que torna ainda mais fácila repetição da agressão que, assim, permanece oculta. E isto não é apenas com os bebês, mas acontece de maneira semelhante com as crianças de baixa idade e mesmo em idade escolar. (Jorge Paulete Vanrell )

Médica pediatra e sanitarista, fra. Zilda Arns Neumann é fundadora

e coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

Nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC), viúva, mãe de cinco filhos, sempre teve grande interesse pela situação das comunidades carentes do Brasil. Dedicar sua vida à área da saúde, especialmente ao trabalho materno-infantil, foi a forma encontrada para realizar seus sonhos como médica, mulher e cidadã. Nesta edição, em que queremos destacar a contribuição inestimável de mulheres ao bem social, dra. Zilda gentilmente nos concedeu esta entrevista.
De onde nasceu sua vocação para cuidar de crianças?
– Acho que cuidar de crianças é uma vocação natural. Tive uma infância muito feliz e gostaria que todas as crianças pudessem ser felizes. Minha mãe me amamentou até mais de 3 anos e sempre fui muito estimulada por todos da família. Sou a 12a filha de um total de 13 e talvez por ter crescido no interior, no meio de tantas crianças, goste tanto de trabalhar com elas. Lembro que adorava cuidar das crianças durante a missa: chegava sempre mais cedo só para ficar com elas no colo – achava a coisa mais linda do mundo e as crianças também gostavam muito de mim!
Quando sentiu que cuidar de crianças seria seu objetivo na vida?
– Não sei dizer ao certo, mas acredito que minha infância influenciou muito a minha vida. Em Forquilhinha (SC), onde nasci, não havia médico, polícia e mal sabíamos o que era Estado. Morávamos na zona rural e vivíamos nos machucando com pregos, arame farpado...e minha mãe, que lia muitos livros sobre medicina caseira, cuidava da gente como se fosse uma médica! Mas, uma experiência marcante foi uma vez que precisei ir a um médico na cidade de Criciúma e uma criança chegou com infecção, cheia de feridas pelo corpo. Queria de qualquer jeito que ela fosse para minha casa, pois tinha medo que ela não fosse bem tratada!
E como optou pela Medicina?
– Quando decidi ser médica tinha entre 15 e 16 anos. Achava uma profissão muito bonita, principalmente depois de assistir a um vídeo sobre crianças desnutridas no Rio de Janeiro, que me despertou muita vontade de ajudar essas pessoas. Minha mãe ficou muito contente com minha escolha, mas meu pai achava que eu tinha vocação para ser professora e insistia nisso. Persisti no meu propósito: queria ser médica missionária; achava que esse era o meu destino.
Quando e como surgiu o projeto da Pastoral da Criança em sua vida?
– A idéia de levar a Igreja a assumir seu papel na luta contra a mortalidade infantil e a pobreza surgiu em 1982, num debate sobre a miséria, em Genebra, na Suíça. Durante uma conversa informal, James Grant, secretário executivo da UNICEF na época, sugeriu ao cardeal dom Paulo Evaristo, meu irmão, que a Igreja poderia reverter a situação da mortalidade infantil no Brasil. Ao voltar, dom Paulo me contou sobre a conversa.

CONTINUA EM : www.pime.org.br/mundoemissao/testemunhoszilda.htm

DO CAOS À LUZ. Yan Ayrton

No palácio real de Teerã,no Irã,

podemos ver um dos + bonitos trabalhos em mosaico do mundo.

Os tetos e as paredes cintilam como diamantes com reflexos multifacetados
Originalmnte,qdo o palácio foi projetado,o arquiteto especificou
enormes folhas de espelhos para as paredes.
Qdo o 1o carregamento chegou de Paris,descobriram q os espelhos estavam todos quebrados.

O empreiteiro mandou jogar tudo ao lixo e levou a triste notícia ao arquiteto. Surpreendentemnte,o arquiteto ordenou que todas as peças quebradas fossem recolhidas, quebradas em pedaços ainda menores
e,então,coladas às paredes,transformando-se em um mosaico prateado e cintilante.

Quebrado para tornar-se BELO!

É possível transformar cicatrizes em estrelas.
É possível ser melhor exatamente por ter se quebrado.

Jamais subestime o poder que Deus tem para reparar e restaurar vidas
! YAN AY

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