quinta-feira, 14 de junho de 2007





A OSTRA E A PÉROLA yan

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas.

Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando os grãos de areia penetram as células do nácar, começam a trabalhar e cobrir o grão em camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando ali no seu interior.

Uma ostra que não foi ferida, nunca vai produzir pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Já sentiu duros golpes de preconceito?

Já recebeu o troco da indiferença?

Então, vc tb produziu uma pérola.

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de sentimento.

A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas alimentando-as com sentimentos pequenos, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas "ostras vazias" não por que não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.

Fabrique pérolas você também. Com krinho ,Yan Ay .





Uma receita de ser [ e se manter ] Jovem Yan Ayrton

Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.

Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele estudou,lapidou-se e é pago.

Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te lá em baixo.
Continua aprendendo..SEMPRE.

Aprende mais sobre artesanato, jardinagem música,

qualquer coisa q te dê calor no coração.

Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do dele é Alzheimer.

Aprecia coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.

Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.

A únika pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.

Mantém-te vivo, enquanto vives!

Rodeia-te daquilo de que gostas:
família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby ou vários, o que for.

O teu lar é o teu refúgio.Cuida dele com krinho mas sem exagero.

Há tta vida lá fora !


Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.


Não faças viagens de remorso.
Viaja que seja para o Shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro,
mas não faças viagens ao passado machucado.


Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as oportunidades
.
E lembra-te sempre de que:

A vida não é medida pelo número de Xs que respiraste,
mas pelos momentos em que perdeste o fôlego:
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase... ( Yan Ay )


isto é felicidade...



AMÉLIA DE ONTEM - as mulheres heroínas .

Já faz um bocado de tempo, recebi um texto com o título de "Amélia de hoje", num arquivo pps.

Achei-o interessante.

Depois analisei-o com mais atenção e percebi muita sensibilidade e veracidade nele.

Mas o arquivo não mencionava a autoria.

Tinha intenção de publicá-lo, embora, com certeza, a maioria dos leitores já o tivesse lido também e, quiçá, já o tivessem publicado em seus blogs.

Mesmo assim, aguardava uma oportunidade de exibi-lo aqui, por considerá-lo uma peça digna de comentários.

Na semana passada descobri que a autora do texto é


que o disponibiliza em:


Está bem formatado, com imagem e música, além de requerer autorização para ser publicado em outro local.

É preferível então, remeter para o site, os leitores que o queiram reler Letícia escreve mensagens com emoção e sentimento, mesmo sem deixar de lado a racionalidade.

O que quero ressaltar, porém, é que a Amélia retratada na letra da música de Ataulfo Alves e Mário Lago, tem sido tomada como paradigma da submissão e da passividade,

mas o que ali é veiculado, é apenas a antítese da vaidade aliada à uma ambição extremada.

O cônjuge (ou coisa que o valha) se queixa da atual mulher, que "nunca vi fazer tanta exigência" e que "só pensa em luxo e riqueza".

Convenhamos que, assim, a vida a dois fica muito difícil, ainda mais porque tudo que ela vê, ela quer.

Os rapazes, Ataulfo e Mário, idealizam uma mulher simples e ativa, compreensiva e companheira, a mulher que todos os homens desejam para o convívio. Para isso utilizam duas figuras hiperbólicas, como "Amélia não tinha a menor vaidade" e "achava bonito não ter o que comer".
Ora, ninguém acha bonito não ter o que comer, se não for um faquir, uma espécie cada vez mais esquecida na atualidade ocidental (não sei como anda sua reputação no oriente).

E mulher sem vaidade é quase sinônimo de mulher desleixada, que se não cuida da própria aparência, provavelmente não cuida também das suas obrigações.

Não é isso absolutamente, o que a dupla compositora quis dizer, isto é óbvio,

pois, pelo contrário, Amélia parece que cuidava bem da casa e de seu homem, sem preocupar-se com adornos caros, perfumes franceses e cremes miraculosos que custam os olhos da cara.

E quanto a dizer "meu filho, o que se há de fazer", não revelaria indiferença e passividade, antes, a resignação inevitável frente às dificuldades reais.
Resumindo o que pretendo dizer, apesar de a Amélia de hoje, descrita pela Letícia Thompson, ser normal e moderna, a Amélia de ontem não é anacrônica, não é ultrapassada,e continua tão desejável quanto o era nos idos de 1942. >>>> tescoT( ydantol@yahoo.com.br)

Nota:
Ataulfo Alves de Souza: Miraí, MG, 02/05/1909 - Rio de Janeiro, RJ, 20/04/1969.
Mário Lago: Rio de Janeiro, RJ, 26/11/1911 - Rio de Janeiro, RJ, 02/09/2002. “



DE UM LADO CANTAVA O SOL

De um lado cantava o sol,

do outro, suspirava a lua.

No meio, brilhava a tua face de ouro,

girassol!


Ó montanha da saudade

a que por acaso vim:

outrora, foste um jardim,

e és, agora, eternidade!


De longe, recordo a cor da grande manhã perdida.

Morrem nos mares da vida todos os rios do amor?

Ai! celebro-te em meu peito, em meu coração de sal,


Ó flor sobrenatural,

grande girassol perfeito!

Acabou-se-me o jardim!

Só me resta, do passado,

este relógio dourado que ainda esperava por mim.( Cecilia Meireles )


INTERLÚDIO

As palavras estão muito ditas
e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.

Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente - claro muro
sem coisas escritas.

Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.

Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.

Fico ao teu lado.
( Cecilia Meireles )



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