quarta-feira, 27 de junho de 2007

Como finalmente pudemos entender o potencialmente letal para toda a humanidade ,Efeito Estufa .Macabro presente , de nós executor - com a gente


O planeta Vênus ajudando à nós nos entender... .



tamanho comparativo da qrida Terra ,Venus ,Marte e duas luas de Júpiter.


O tórrido Vênus.

Vênus nos ajudando a entender pq o nosso planeta está kda vez mais quente e doente .
CARL SAGAN ( EUA ,1934-1996 )

Depois de muito pesquisar o tema eis as minhas conclusões :

A TEORIA DE CARL SAGAN
SOBRE O EFEITO ESTUFA. Yan Ayrton

Parte da tese de Ph.D ( doutoramento em Cornell NJ )do cientista Carl Sagan foi elaborada sobre a análise da contaminação lunar – “O Estudo Físico dos Planetas” – o título do trabalho.

“Esta tese foi altamente incomum sendo que “ser incomum” foi uma das grandes características de Carl Sagan”, comenta o seu melhor biógrafo, William Poundstone.

Apesar de ser um trabalho que visava concorrer a um título, ele foi cercado de raras circunstâncias, uma vez que continha as primeiras declarações de Sagan sobre um possível “efeito estufa” no planeta Vênus, o planeta considerado como sendo o mais parecido com o planeta Terra.

A dissertação do cientista sobre este tema, contido na sua tese, revelou a inquietação mental de Sagan por não poder enfocar a sua pesquisa num só ponto.

Portanto, esta tese ficou sendo considerada também, como uma “antologia de quatro mini-dissertações”. Estas mini-dissertações receberam um título:
1- Indigenous Organic Matter on the Moon (Matéria Orgânica Nativa na Lua)
2- Biological Contamination of the Moon (Contaminação Biológica da Lua)
3- The Radiation Balance of Venus (O Balaçnço da Radiação de Vênus)
4- Production of Organic Molecules in Planetary Atmospheres; a Preliminar Report (Produção de Moléculas Orgânicas nas Atmosferas Planetárias: um Relatório Preliminar).

Apesar de não haver insinuação alguma explícita, estes quatro tópicos se enquadravam num tema oculto: a vida em outros planetas!

Este tema, aliás, foi uma verdadeira obsessão, o “lei-motiv” em toda a extensão da vida de Carl Sagan e constituiu-se no seu mais ardente e almejado desejo de que esta possibilidade se tornasse numa realidade.

Vide o seu belo romance de ficção CONTATO levado ao cinema de uma forma bonita, sem superficializá-lo cm um desempenho emocionante e muito belo de Jodie Foster.

O artigo sobre Vênus tornou-se influente e Vênus foi considerado como sendo um possível domicílio para a VIDA.Sempre envolto em nuvens que escondiam o mistério da sua superfície,

Vênus se tornara numa fonte de suposições variadas.

No ano de 1918, Svante Arthenius avaliara: “Tudo em Vênus goteja água. Uma grande parte da sua superfície sem dúvida alguma, é recoberta por pântanos”.Ninguém se arriscaria a refutar a opinião de Arthenius, como ninguém refutou, pelo menos, em alto e bom som.

Por outro lado, Harold Urey – prêmio Nobel – acreditava que a ausência de água em Vênus, poderia oferecer a chave do verdadeiro conhecimento a respeito deste planeta. Como um químico, Urey avaliava sob o ponto de vista da sua profissão.

Complementando a sua opinião, Urey dizia que na Terra a água e o dióxido de carbono reagem com as rochas de silicato para formar rochas carbonadas (como as pedras calcáreas) e sílica (areia). Os gases de dióxido de carbono, simplesmente haviam se acumulado sobre a estrutura espinhal seca do planeta Vênus. Foi esta a proposta de Urey.

Donald Menzel e Fred Whipple (Universidade de Harvard) defendiam uma proposta quase que totalmente oposta à proposta de Urey.Sugeriam que o planeta esteve outrora, totalmente coberto por um oceano, o que havia impedido que o dióxido de carbono tivesse reagido, facilmente, com a base nas rochas de sílica.

Fred Hoyle, o astrônomo de Cambridge, lançou então a sua idéia sobre Vênus e a sua problemática. Esta idéia preconizava que no início, Vênus possuía mais hidrocarbonos do que água. Através de séculos os hidrocarbonos reagiram com o oxigênio da água e desta reação surgiram: o dióxido de carbono e o hidrogênio. No que resultou que este procedimento deixaria Vênus sem um só traço de água, mas em compensação, com grandes oceanos de petróleo e nuvens de fumaça.

Sagan então lembrou aos seus colegas de que ninguém havia ainda programado que a missão no planeta levaria do seu bojo um botânico, um mineralogista e um geólogo especializado em extração de petróleo em profundidade oceânica.

Esta opinião de Sagan varreu todas as outras opiniões.

Na metade dos anos 50 a “Naval Research Laboratory” – Washington DC -, construiu um radiotelescópio para operações militares secretas. Cornell H. Mayer e seus associados resolveram “assuntar” o que acontecia em Vênus.
Descobriram que as irradiações fortes provenientes do planeta se constituíam em freqüências de microondas. A energia de microondas possui calor.

Qualquer objeto quente irradia microondas e podemos estimar a sua temperatura através do espectro de microondas produzido.

Os cientistas Mayer e seus colegas ficaram chocados quando mediram os microondas de Vênus. Alguma coisa como 600º K – na escala Kelvin da física ou cerca de 620º F.A descrença de todos saudou esta descoberta deveras decepcionante!

Como Sagan bem definiu: esta descrença se equilibrava em duas bases – num componente científico e num componente emocional!

Cientificamente, era uma tarefa e tanto imaginar Vênus com todo aquele calor!Emocionalmente, era duro abdicar de todas as imagens prazerosas (quase que terrestres) que foram criadas para o planeta Vênus!

Após várias controvérsias e reformulações posteriores, como a de focalizar em algumas observações de microondas sob baixas freqüências, encontraram-se temperaturas muito baixas: 350º Kelvin ou 110 º F. Neste caso, a descrença foi cortada pela metade e com um suspiro de alívio.

Comentou-se, inclusive, que a leitura de 600 º K fora tomada em uma região considerada “quente” da ionosfera do planeta irmão, ou uma radiação do tipo cinturão de Van Allen ao redor de Vênus.

Carl Sagan (outra vez) surgiu com uma nova hipótese nas mãos. Era bem simples e, portanto, com maiores chances de tornar-se na hipótese mais correta.

Sim, dizia ele, o planeta é tão quente o quanto se propalou.

Mas sua tese foi a única a oferecer uma explicação quantitativa para as altas temperaturas, como sendo resultantes de um “efeito estufa”.

“Uma estufa se torna aquecida, mesmo em dias frios,

mas ensolarados,

porque as suas vidraças deixam a luz solar passar,

mas conservam o ar quente que é produzido pela luz.

Gases, como o dióxido de carbono na atmosfera de um planeta, produzem um efeito análogo. Eles conservam a luz infravermelha expelida por um planeta aquecido reduzindo a radiação normal de calor no espaço. Este proceder conserva o planeta aquecido”.

Sagan continuou a sua pesquisa nela trabalhando até os anos 60 no refinamento dos seus modelos de Vênus e atento à demolição de hipóteses contrárias à sua.

Embora tivesse a certeza de que a sua tese era a correta, Vênus decaiu no seu entusiasmo por ser infernalmente quente, seguramente: nele a vida não medrara !

Por esta única razão, Sagan desistiu do planeta Vênus ..... para sempre !

E nós passamos pela 1a vez compreender as bases científicas lógicas REAIS acontecendo no nosso vizinho cósmico do terrível para nós EFEITO ESTUFA.

Bravo Carl ! Assim a humanidade avança . Vc nos deste por toda a sua vida adulta, Ciência com Consciência que transforma e propicia sabedoria para enfrentar o futuro .Vc faz falta. Muito obrigado , eterno "menino" com os olhos fitados e fascinados pelas estrelas . YAN AYRTON




Carl Sagan dies at 62.

Astronomer, author
looked for what the universe might hold.

December 20, 1996
posted at: 7:00 p.m. EST

From correspondent Norma Quarles NEW YORK (CNN)

-- Astronomer Carl Edward Sagan, a gifted storyteller who extolled and explored the grandeur and mystery of the universe in lectures, books and an acclaimed TV series, died Friday after a two-year battle with bone marrow disease.

He was 62.

Sagan died of pneumonia at the Fred Hutchinson Cancer Research Center in Seattle,
where he had a bone-marrow transplant in April 1995, a center spokeswoman said.

The center had identified his disease as myelodysplasia, a form of anemia also known as preleukemia syndrome.

Born in New York City in 1934, Sagan was a noted astronomer whose lifelong passion was searching for intelligent life in the cosmos.

"The significance of a finding that there are other beings who share this universe with us would be absolutely phenomenal, it would be an epochal event in human history," Sagan once said.
(480K/21 sec.
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Sagan began researching the origins of life in the 1950s and went on to play a leading role in every major U.S. spacecraft expedition to the planets.

"We have looked close-up at dozens of new worlds. Worlds we never saw before. And unless we are so stupid to destroy ourselves, we are going to be moving out to space in the next century," he said.

"And if I'm fortunate enough to have played a part in the first preliminary reconnaissance in the solar system, that's a terrifically exciting thing."

"We have swept through all of the planets in the solar system, from Mercury to Neptune, in a historic 20 (to) 30 year age of spacecraft discovery," Sagan once said.

Sagan made his mark early with research showing that Venus is scorching hot and Mars is a cold desert.

Among his many gifts was the ability to communicate his knowledge about the cosmos.

"Are we an exceptionally unlikely accident or is the universe brimming over with intelligence? (It's) a vital question for understanding ourselves and our history," Sagan said.

Radio telescopes listening for signs of life in the billions of stars and galaxies, as part of a program close to Sagan's heart, have so far received no response.

"It says something about the rarity and preciousness of life on this planet," he said. "The flip side of not finding life on another planet is appreciating life on Earth."

Outside his research, Sagan also hosted a popular television series on PBS called "Cosmos."

He published hundreds of scientific papers;

wrote eight books,

including the Pulitzer Prize winning "The Dragons of Eden"; and was a professor of astronomy at Cornell University in Ithaca, New York.

Sagan came close to death twice after being diagnosed with blood disease in 1994.

Bone marrow donated by his sister, along with chemotherapy, put his cancer in remission.

Speaking at a conference after that episode, he said, "I'd like to begin with a personal remark. I've been in Seattle for the past months, fighting a life-threatening illness which it looks as if I've surmounted."


Despite his illness, Sagan continued his dream of going to the stars.

"The job is by no means done," he said. "We will look for the boundary between the solar system and the interstellar medium and then we'll voyage on forever in the dark between the stars.




amigos...



O meu qrido herói da minha infância ,cheia de sonhos e revistas dele, não pode salvar a Terra > NÓS EH QUE TEMOS QUE SALVÁ-LA . E PRESERVÁ-LA . >>> Yan Ayrton <<<

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