Alberto Ruz Buenfil Lhullier ,numa noite mágica em BH.
O filho do arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier revelou para mim os bastidores da mais importante descoberta pré-colombiana
Aos sete anos,ele recorda-se nostálgico Alberto Ruz Buenfil brincava nos principais sítios arqueológicos da cultura maia, no México, sempre acompanhando seu pai, o grande arqueólogo Alberto Ruz Lhuillier, em suas pesquisas e escavações.
Hoje, aos 61 anos, ele se tornou um cidadão do mundo. Já esteve ao lado das maiores personalidades que trabalham com o resgate das tradições e cultura dos povos.
Foram incontáveis os encontros que presidiu ou participou ao lado de caciques, pajés, xamãs, religiosos, monges, lamas, gurus de todo o mundo.
De passagem aki por Belo Horizonte com a sua alegre e teatral trupe Caravana Arco-Íris Pela Paz, Alberto Buenfil me viu tocar ,gostou,uma empatia instantânea foi estabelecida ,noite adentro ,regada a vinho e sonhos .
Ele me falou emocionantemente sobre a importância do trabalho de seu pai para a reconstrução da trajetória da dinastia palencana na história da civilização pré-colombiana.
O Indiana Jones dos maias
O pai do meu amigo Alberto,tb de nome Alberto - Alberto Ruz Lhuillier (1906-1979) nasceu em Paris. O pai cubano e a mãe francesa ,avós do meu novo amigo, influenciaram a sua trajetória.
Aos 19 anos resolveu ir para Cuba onde ocupou vários postos políticos e se casou com Calixta Guiteras, irmã do principal chefe guerrilheiro desse tempo, Tony Guiteras
Em 1936 vai para o México e se forma em arqueologia pela Escuela Nacional de Antropología. Fez o mestrado e doutorado na Universidad Nacional Autônoma do México.
Entre 1949 e 1958 atuou como diretor de explorações arqueológicas em Campeche, Yucatán, Tabasco, Quintanaroo e Palenque.
Palenque ,semi-oculta pela floresta tropical úmida em 1881.
E foi em novembro de 1952, no pequeno e esquecido povoado de Palenque, que no dialeto maia significa "Nah-Chan Can", casa das cobras, escondido nas selvas do estado de Chiapas, no México,
que Lhuillier fez uma descoberta arqueológica sem precedentes dentro da cultura maia: uma cripta funerária localizada no interior de uma pirâmide conhecida como Templo das Inscrições.
Dentro dela, estavam os restos de um corpo identificado como sendo o do soberano de Palenque, Pacal Votan, o guerreiro sagrado.
Segundo Alberto meu amigo cosmopolita filho do arqueólogo, , "essa descoberta jogou por terra a crença de que somente as pirâmides egípcias guardavam tumbas e que as americanas eram templos.
Meu pai começou a trabalhar em Palenque em 1947. Foram quatro anos de escavações. A pirâmide estava totalmente coberta por vegetação, dando a impressão de morro. As raízes haviam destruído a escadaria e pedaços do templo".
Uma Civilização enigmática até hje até então algo esquecida.
Em Palenque, no México, está a pirâmide conhecida como o Templo das Inscrições. Ela abriga apenas em uma de suas paredes, 400 hieróglifos, a mais vultosa descoberta da cultura maia até o momento. A primeira lápide tinha 2X3 metros e quatro buracos com tampões de pedra.
Quando ela foi aberta, revelou pelo menos 20 cm de entulho que, depois de removidos descortinaram uma escada e um túnel de dois metros de largura por três de altura, completamente cobertos. As escavações nesse sítio foram delicadas e braçais. Qualquer movimento mais brusco poderia colocar tudo a perder. No final do túnel havia uma janela também bloqueada, e que, depois de removida, deu acesso a outro templo e uma nova parede. Por detrás dela estava uma câmara mortuária com seis pessoas jovens, sendo cinco homens e uma mulher.
"Todos pertencentes à nobreza palencana.Pela disposição dos corpos supõe-se que eles participaram de algum ritual de sacrifício. Foram colocados ali ainda vivos. Ali estavam guardadas urnas com pedras de jade, conchas e pérolas. Em uma das paredes havia uma porta que dava acesso à outra câmara secreta. Ela estava totalmente coberta de estalactites. Havia nove esculturas que representavam os Bolontiku o senhores da noite ou inframundos, o mundo dos mortos.
A placa tinha cinco toneladas e era totalmente esculpida. No início o me pai pensou queera uma peça de um altar maia. Havia ainda duas cabeças de estuque, uma de Pacal e a outra de uma mulher nobre da dinastia palencana. Pacal era conhecido como Halach-Uinic, o Verdadeiro Homem",me relembrou Alberto.
Por incrível que pareça, uma nova lápide, de 20 toneladas
separava o arqueólogo de sua importante descoberta. Foram meses de trabalho para remover cuidadosamente a lápide. "Quando meu pai fincou um pequeno instrumento de ponta em uma das paredes,descobriu um pó vermelho. Era cinábrio (nome para o sulfureto de mercúrio). Por uma abertura de poucos centímetros na lápide, meu pai mergulhou dentro desse buraco
e deu de cara com o corpo de Pacal, coberto de mais de 400 peças de jade. Colares de contas de jade e de madrepérola e anéis da mesma pedra em seus dedos. Um jade grande estava colocado em cada uma de suas mãos e outro em sua boca".
Quem foi Pacal Votan?
As características do templo e da cripta mortuária revelam uma técnica aperfeiçoada pelos antigos maias para se manter em contato direto com os seus mortos, especialmente aqueles seres que haviam alcançado em vida uma elevada espiritualidade, como foi o caso de Pacal.
O grande sacerdote foi governante de Palenque e um guerreiro sagrado. Para Maurice Cottrell, engenheiro e cientista inglês, Pacal ou lorde Pacal é o maior dos deuses. É a encarnação do Criador em toda a sua plenitude.
O escritor suíço Erik Van Daniken, acredita que Pacal foi um extraterrestre. Mas o que achava o descobridorde Pacal? "Meu pai achava que existiam muitas teorias prováveis, mas não provadas. Pacal foi um nome dado pelos norte-americanos.
Acredita-se que Pacal possa ser um dos vários Quetzalcóatls o Kukulcaans, uma deidade das culturas da Mesoamérica, em especial da cultura azteca, também venerada por toltecas e maias.Seu nome significa "Serpente Emplumada", a energia kundalini que desperta os chacras da terra e, se bem trabalhada, pode levar o homem à iluminação".
Simbologia da máscara mortuária
Alberto Ruz Buenfil me relembrou com orgulho do tempo em que sua família se sentou na sala de sua casa para artesanalmente, fazer uma forma para a máscara de Pacal, que estava se desintegrando.
"Modelamos a máscara com sabão. Fomos montando os pedaços, cuidadosamente, a fim de que nenhum traço se perdesse". Inteiramente feita em mosaico de jade, a máscara funerária de 24 centímetros cobria todo o rosto do guerreiro maia.
"De intenso colorido, seus olhos são bolas de nácar e a íris é de obsidiana; eles contêm cerca de 200 elementos. As pupilas pintadas conferem à máscara uma expressão fascinante.
Na boca, brilhava o amuleto da imortalidade, em forma de "T", feito de pirita. É um amuleto protetor, que, no calendário de 13 luas, representa o selo vento. A letra "T" também quer dizer TAO - verdade ou caminho. Outro símbolo encontrado foi um palito vertical, representando o "yang", positivo, masculino, branco, e um palito horizontal, representando o "yin", negativo, feminino, preto, que representam o I Ching e, na cabala, é a árvore da vida", me frisou Alberto.
O extraordinário e ultra acurado calendário maia
Os maias utilizavam 20 calendários diversos. Um para cada ciclo dos astros, Sol, planetas, constelações até chegar ao coração do céu, Hunab Kuh. “Toda a vida civile espiritual dos maias era regulada por esses calendários. Os intérpretes, chamados Balams, liam nos movimentos dos céus o que aconteceria, com uma precisão que até hoje, os cientistas não alcançaram.
No primordial livro profético dos maias, o Chilam Balam, estão escritas algumas dessas previsões. Uma delas fala que no ano 2012 vai acontecer uma sincronização de todos os principais calendários para indicar a fim e o início de um novo tempo.
O início do ciclo dos 13 céus, indicando o fim do ciclo dos nove infernos. Muitas outras profecias de diversas culturas, falam a mesma coisa. O ano 2012 se avizinha, e muitas pessoas se preparam já para essas grandes transformações. Mais não é preciso ser um "weatherman" para saber de onde sopra o vento. "As grandes mudanças já estão já acontecendo”, me disse Alberto com imenso brilho nos olhos .Quase hipnóticos .
Bem ,eu Yan acredito nelas. Faltam menos de 5 anos para 2012 .
Os Homens Ocos ( excerto ) THOMAS S. ELIOT
"Entre a idéia
E a realidade
Entre o movimento
E a ação
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Entre a concepção
E a criação.
Entre a emoção
E a reação
Tomba a Sombra
A vida é muito longa
Entre o desejo
E o espasmo
Entre a potência
E a existência
Entre a essência
E a descendência
Tomba a Sombra
Porque Teu é o Reino
Porque Teu é
A vida é
Porque Teu é o
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro."T.S.ELLIOT
The date that interests is the beginning of the next 13- Baktun cycle,
which occurs on December 21, 2012,
the end of the Mayan Calendar.
A recent translation of a text from Tortuguero, a Classic Maya site north of Palenque, explicitly points to the date December 21, 2012.
Translated by Mayan epigrapher David Stuart, the legible part of the text reads:
“At the end of 13 Baktuns,
on 4 Ahau 3 Kankin, 13.0.0.0.0;
something occurs when Bolon Yokte descends.”
The verb glyph describing what happens is effaced, so it is replaced with the word something, but the creation lord Bolon Yokte is depicted, meaning that 2012 was thought of by the Maya
as a creation or recreation of the world,
possibly during a time of war, conflict, and dominance of the Underworld and the Lords of the Underworld.
As we can see, the end of the Mayan Calendar is simply the end of the present World Age.Yan Ay
When the Spanish arrived to Vera Cruz in Meso-america (the Maya/Aztec home land) in 1519, the locals believed it was the return of Quezcotzal, their Serpent god. Old legends had said that he would return one day from across the water, from the east.
He would be a white man and he would be bring down the Aztec civilisation. Cortez and his fleet of Spanish ships certainly did fulfil the prophecy, arriving at just the right time in the calendar as predicted. He and his men murdered the Aztec emperor, then took control.
Despite when he arrived to Tenochittlan (now Mexico city), he found a city 5 times larger than London was at the time, he still branded them as savages. He ordered the burning of all their books because he said they were written by the devil.
A Franciscan monk by the name of Diego de Landa carried out the atrocities but guilt affected him and he spent the rest of his life trying to save what valuable documents were left. Cortez and his Catholic men were only doing what they thought was best in the name of their own god. However, the people Cortez took over were not the same people who had built the incredible pyramids and created the magnificent calendar. They had mysteriously disappeared some 600 years before.
Lord Pacal Votan reigned for 52 years.
He lived between 603A.D - 683A.D and his home was in Nah Chan Palenque, in what is now Chiapas Mexico.
There has been a lot of speculation about this engraved tomb lid as it seems to portay Pacal Votan operating a strange machine. Some observe that it might be a spaceship. He was a great astronomer and mathematician and so it seems that it is more likely that he was operating a time machine! Whatever it means, it certainly adds to the mystery of the Mayan people.
The Maya first appeared in Guatemala 1500 b .c. They then spread throughout southern Mexico, Belize and into parts of Honduras and El Salvador. The Classical Maya, the ones who build the pyramids, were around between 300 -800 b.c After that no one knows for sure where they went. Many speculations have been made including theories involving drought, famine, earthquake, civil unrest etc. To this day no one can prove any of the theories. No bodies have ever been found, it seems they simply disappeared. Finding the answers have been made even more difficult by the fact that the Spanish destroyed so many books and valuable documents.
What we do know about these people is that they farmed, growing maize, cocoa, tomatoes, chilli peppers, avocados, bananas, sunflowers and pumpkins.
They were great engineers building large underground reservoirs to water their crops.
They were elaborate architects creating amazing cities. They never used beasts of burdens or iron or the wheel.
In Lakech is a saying that means `I am another yourself`` it summarises their humanitarian viewpoint.
Their were very spiritual people whose daily lives revolved around ritual, honouring the gods for all the abundance in their lives.
They went on to develop astronomical charts of great sophistication.
They became great mathematicians inventing the concept of zero.
The had names for numbers so large, that today we ourselves haven`t even invented such numbers. Their greatest achievement no doubt, is their splendid calendar.
They have long since disappeared but the calendar is still here.
It wasn’t until the 1980‘s that westerners began to discover the calendar and now as we get so near 2012, the interest in the Mayan calendar has never been greater and greater.
Did the Maya know that one day, people from across the water and all around the world , would embrace their calendar? Isn’t it coincidental that so near to 2012 that millions of people are learning about it?.
The word `Maya` is found in many different languages.
The greeks named one of the stars of pleadies Maia, which is coincedental as the Maya honoured the cycle of the Pleadies. In Sanskirt Maya means illusion and magic.
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