Segundo um estudo do meteorologista americano Eric Rignot, da Nasa, o ritmo do derretimento da cobertura de gelo da Groenlândia dobrou nos últimos dez anos. Segundo o IPCC, o nível dos mares subiu entre 10 e 20 centímetros no último século. O aumento decorre da combinação do aquecimento das águas – e sua conseqüente expansão – com o derretimento do gelo nos pólos e nas montanhas. A estimativa é que suba mais 1 metro até o fim do século.
Caso a camada de gelo da Groenlândia, que chega a 3,2 quilômetros de espessura em alguns pontos, derreta por completo, o nível do mar atingirá 7 metros. Cidades como Recife e Parati precisariam de diques de 8 metros de altura para sobreviver.
O cenário é adverso, mas não justifica a inércia. Os recursos para reduzir os efeitos colaterais do aquecimento são conhecidos.
Basicamente, é necessário encontrar um uso mais eficiente de energia e diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Cerca de 75% desses gases vêm do combustível fóssil utilizado na produção de energia, nas indústrias e nos automóveis. Outros 25% são provenientes das queimadas – talvez o item mais fácil de consertar. Há preocupação real entre os governos.
Vários países estão reconsiderando a energia nuclear, que hoje provê 16% do total. Só a China quer construir 32 usinas até 2020. Os Estados Unidos estão interessados em produzir combustível para carros usando milho, da mesma maneira que o Brasil faz com a cana. Mas nenhum país vai muito longe porque as alternativas custam caro e os riscos para a economia são altos. Campanhas de ONGs e ambientalistas propõem que cada pessoa faça sua parte, como deixar o carro na garagem alguns dias por semana. São atitudes louváveis, mas de pouco efeito prático. "São necessárias grandes estratégias e investimentos pesados para transformar o modo como o mundo viveu nos últimos vinte anos", define o americano John Reilly, do MIT. Por isso, frear o ritmo do aquecimento global exige o envolvimento de governos. Não é o caso de pôr todos eles a negociar, como ocorreu em Kioto, e convencê-los de que é hora de ajudar o planeta.
Haveria tantos interesses divergentes que um consenso seria praticamente impossível. "Na realidade, para resolver o problema do efeito estufa bastaria um acordo entre as dez ou vinte maiores economias", diz David Keith, presidente do Conselho de Energia e Meio Ambiente do Canadá. Trata-se dos maiores poluidores e também são países que têm tecnologia e dinheiro para mudar o padrão energético.
DESASTRE NO ALASCA
No Alasca, onde as temperaturas médias do inverno aumentaram 4 graus nos últimos cinqüenta anos, a paisagem se modificou por completo.
A camada de gelo que cobre o mar desapareceu em algumas regiões
No passado, 10 milhões de quilômetros quadrados do Oceano Ártico permaneciam congelados durante o verão. Hoje, segundo estudos do Arctic Climate Impact Assessment, a área congelada é pelo menos 30% menor.
A BAIXA DO RIO AMAZONAS. SIM ELE MESMO !
No Oceano Atlântico, a temperatura da água está meio grau mais alta do que há vinte anos. Esse calor a mais altera o padrão de circulação dos ventos, provocando deslocamento de massas de ar seco para a região amazônica. A mudança impede a formação de nuvens, causando a escassez de chuvas. Em 2005, o fenômeno provocou a maior seca dos últimos quarenta anos na Amazônia. O Rio Amazonas baixou 2 metros (foto). Mais de 35 municípios do Amazonas e do Acre ficaram isolados, sem comida, água, luz ou transporte. A grande seca pode se repetir a qualquer momento.
A VIDA EM despedida NUMA TERRA MAIS QUENTE ,MAIS INÓSPITA , MAIS HOSTIL .yan
O que fazer para sair dessa crise é bem mais controverso, apesar de ninguém ignorar que, para evitar que a situação piore, é preciso parar de bombear na atmosfera dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.
Esses gases resultantes da atividade humana formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que a radiação solar, refletida pela superfície em forma de calor, retorne ao espaço. É o chamado efeito estufa, e a ele se atribui a responsabilidade pelo aumento da temperatura global.
Há um acordo internacional que estabelece metas de redução, o Tratado de Kioto, assinado por 163 países e rejeitado pelos Estados Unidos, precisamente o país que emite 25% de todo o gás carbônico.
É mais uma razão para não esperar grande coisa de documento. "Kioto tem um grande significado simbólico, mas suas metas são muito modestas", pondera o americano Jonathan Overpeck, da Universidade do Arizona. No protocolo, que entrou em vigor no ano passado, os países se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 1990.
Muito poukooooooooooo seus insensatos !
"Mesmo que todos os países interrompessem imediatamente a liberação de gases do efeito estufa", disse o americano John Reilly, diretor do programa de mudanças climáticas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),
"a atmosfera já está de tal forma impregnada que a temperatura média do globo ainda subiria por mais 1 000 anos e o nível do mar continuaria a se elevar por mais 2.000."
Na realidade, as emissões de gases estão subindo e as previsões são de mais calor. Como o aquecimento global já é inevitável, cientistas e ambientalistas têm colocado uma nova questão na linha de frente da batalha das mudanças climáticas: como se preparar e se adaptar à vida em um planeta bem mais quente.
O tema central desta análise não é a previsão de mau tempo no futuro, ainda que este seja um de seus destaques. O que se abordará aqui diz respeito, sobretudo, ao impacto do aquecimento global que já se faz sentir no mundo atual e como teremos de aprender a viver com isso. A primeira coisa que precisa ser aprendida é como conviver com a fúria da natureza injuriada.
De acordo com um levantamento da Organização das Nações Unidas, em 2005 ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 diretamente relacionados ao aquecimento global.
O aumento foi de 20% em relação ao ano anterior.
No início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos de grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas.
AS SEIS PRAGAS DO AQUECIMENTO
Seis mudanças de grandes proporções causadas pelo aquecimento global estão relacionadas a seguir. Todas estão ocorrendo agora, afetam não apenas o clima mas perturbam a vida das pessoas e têm como única previsão futura o agravamento da situação.
É assustador observar que eventos assim, de dimensões ciclônicas, sejam o resultado do aumento de apenas 1 grau na temperatura média da Terra,
uma fração do calor previsto que virá para as próximas décadas.
• O Ártico está derretendo – A cobertura de gelo da região no verão diminui ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No ano passado, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido.
• Os furacões estão mais fortes – Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 – os mais intensos da escala – dobrou nos últimos 35 anos. O furacão Katrina, que destruiu Nova Orleans, é uma amostra dessa nova realidade.
• O Brasil na rota dos ciclones – Até então a salvo desse tipo de tormenta, o litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004. De lá para cá, a chegada à costa de outras tempestades similares, ainda que de menor intensidade, mostra que o problema veio para ficar.
• O nível do mar subiu – A elevação desde o início do século passado está entre 8 e 20 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Um estudo da ONU estima que o nível das águas subirá 1 metro até o fim deste século. Cidades à beira-mar, como o Recife, precisarão ser protegidas por diques.
• Os desertos avançam – O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Uma quarto da superfície do planeta é agora de desertos. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
• Já se contam os mortos – A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global.
Em 2020, o número dobrará.
SE CHEGARMOS ATÉ LÁ . yan ay
El mundo vive una crisis sin precedentes desde la extinción de los dinosaurios,
ha llegado el momento de formular la manera de interrumpir la pérdida de la biodiversidad para nuestros hijos y nuestros nietos" Director general del Programa Medioambiental de la ONU, Klaus Toepfer.
ELEGIA PARA GAYA. yan ayrton
Aprenda a costurar as suas próprias roupas
Quando as flores forem poukas
apenas na sua estertórea imaginação.
Quando a brisa do inverno espectral varrer sua casa
//
Qdo a Terra rasa chorar em funérea dor
sangrar-se inclemente sem uma estéril semente
e o Cosmos indignar-se em correspondente clamor.
//
Aprenda a voar com suas próprias asas
deixar o seu planetaagora morinbundo
- um lindo mundo tornado by man, imundo
desfigurante, agonizante,
em sangue exangue morto horizonte.
//
Em caso de cansaço, sente-se
como um tigre imóvel ao relento
atento ao soprar do vento negro sedento
//
Atento !
//
Pode ser, aconteça
Uma final Flor de Lotus afinal,derradeira, floresça
Na lama espessa infecta dos seus olhos
//
Pode ser,aconteça,
Uma final Flor de Lotus,afinal,derradeira floresça
Na chama que derrama
dos seus olhos.
Em pranto e espanto inconsoláveis -
Dos seus olhos orfãos do teu morto mundo. YAN AYRTON
Uma obra ímpar q jamais imaginei um dia ter de escrever em minha vida.
DIÁLOGO DE DOIS MOSQUETEIROS HÁ INSTANTES após ter terminado de colocar o meu poema indignado acima * :
Yan :Ahh Ivahn
Hje tou com o chicote - bravo profético na mão
Vá lá [ -q eh aki -] ver o pq.
Yvahn :ta de chicote na mao?O.o poe um chapeu e vira indiana jonesuma mascara e vira zorrouma roupa de couro e vira mulher gatohauahauhauahauhauhauahuanao resisti....vo la ver
Ivhan again :"O urso polar é um dos muitos animais ameaçado por estas alterações, períodos mais curtos de gelo
vão implicar épocas de caça mais curtas o que fará com que eles fiquem mais magros, já existem estudos que neste momento mostram que eles tem menos peso corporal."sabe o q vai acontecer?vao virar casacos de pele...XD
Yan :ahh ahhñ gostei dos generosos [ e mto inventivos] exemplos de transformismo
vc sempre se supera- O grande Bernard Shaw q se cuide
-o seu vaticíno sobre os nossos amigos grandinhos peludos ursos é brilhante [ e funestamente ] perfeito
qria tto exilar estes humanos biocidas dakilá para o 7o círculo de Dante - De Profundis'
para eles sentirem o aquecimento global numa versão pessoal
( ....xiiii falta o terceiro que deveria ser o Fer . Mas o dia dele tem 168 horas. Disputadas por todos e todas. )
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